Thursday, December 08, 2011

Impressionante!! O Código Secreto do Fim do Mundo e o Ahmadinejad.
Já que entrei no tema, pesquisei um pouco e acabei decifrando o código. Sabe essa onda de juntar palavras e descobrir que os escritos antigos já previam tudo? Tipo: Tudo tava na Torá (Velho Testamento), é só juntar as palavras diferente.
Pois bem, descobri esse negócio de fim do mundo. Como vai acabar? Uma bomba nuclear iraniana. Duvida? Então olha aí:

E o Mundo não vai acabar. Droga! Bem aqui na minha frente tem um grande calendário Maia pendurado na parede. Acho a imagem linda, e é por isso que, há muitos anos, comprei a peça em uma feirinha popular no México. Muitos anos antes de saber que esta linda imagem anunciava o fim do mundo em 2012.
Mas agora, nem isto mais é verdade. Após anos de frenesi sobre a previsão Maia, os últimos estudos apontam que não era o final dos tempos que estava ali anunciado, mas a volta de um Deus. Que decepção!
Temos muitos deuses! Deuses de diferentes caras, tamanhos e religiões. Temos deuses absolutos e deuses responsáveis por áreas específicas. Já temos também muitas religiões que esperam pela chegada de uma divindade para resolver os problemas. Mas nada disso acontece. Nada disso resolve nossos problemas. O fim do mundo, este sim, resolveria de vez com todas nossas angústias.
Enfim, voltamos à estaca zero. Nada de fim do mundo. Nada de soluções divinas por hora. Me resta citar o grande Gil ao cantar "eu também to do lado de Jesus, só que acho que ele se esqueceu, de dizer que na Terra a gente tem, que arranjar um jeitinho pra viver."
E bora trabalhar porque parece que esse mundo não vai mesmo acabar!

A Diplomacia Brasileira e o Pulo do Peixe

É difícil colocar-se no lugar de outro, principalmente sem fazer isto de forma simplista e cega. Com o olhar ofuscado por uma ideologia pouco profunda, projetada sobre uma tela que desconhecemos. Olhamos, mas não vemos. Vemos apenas nossa projeção sobre aquela realidade. Quando estamos fora, desconhecemos. Acho que devemos, sim, emitir, ou ao menos ter, opiniões sobre situações externas à nossa vida, mas com o cuidado extremo de lembrar que nossa opinião é externa. E está, sempre, baseada numa visão parcial que pode ser muito torta.
É esta humildade, em minha humilde e externa opinião, que falta à diplomacia brasileira. Nossa diplomacia ainda informa-se demais através da mídia, e bebe sem medo de informações parciais, como todas são, e distantes. Nosso governo está embebido de uma arrogância perigosa, baseada no bom momento que vive o pais no contexto internacional. Calma lá! Nosso pais ainda tem muito a amadurecer, e nosso Estado está longe de ser exemplo.
Agora, a Síria reclama do Brasil, dizendo que o pais está atrapalhando o encaminhamento para uma democracia. Esta opinião também é parcial, emitida pelos opositores a Assad, mas de qualquer forma, o Brasil precisa ser mais maduro, creio, ao emitir e assumir suas posições. A opinião brasileira sobre os assuntos internacionais agora tem peso. Falta o país exercê-la com a maturidade que finge ter. Por fim, um peixe pode emitir sua opinião sobre o céu, mas na realidade seu conhecimento é baseado apenas em rápidos saltos que ele dá pelo ar. Difícil desafio esse de exercer uma posição. E por isso mesmo é com consciência desta dificuldade que o Brasil precisa estudar os assuntos ao manifestar-se. Por fim, eu, aqui de fora, baseado nos meus pequenos saltos pelo ar, não vejo em nossa diplomacia esta maturidade.

Wednesday, December 07, 2011


Boas e Velhas Mídias

Esse texto foi postado no farelos, Blog da Elos Comunicação, quando eu ainda estava por lá. Foi em julho de 2008. Foi inspirado pela minha querida Cris Naumovs. Ele já nasceu meio antiquado e, portanto, continua atual. rs. Como hoje é aniversário da Cris, resgato ele do fundo do baú sem fundo.

Uma querida amiga recebeu outro dia um e-mail sobre o podcast de outra amiga querida. Ela olhou intrigada e, enfim, exclamou: “Isso é coisa de viado, ou a gente ta ficando velho mesmo?”
Pois é. Boa pergunta. É claro que falar “coisa de viado” não se refere a nenhuma opinião preconceituosa sobre os homosexuais, ao menos, não dela mesmo. Evidentemente é sim uma impregnação cultural bem preconceituosa e antiquada. Na realidade, falar “coisa de viado” não quer dizer que a gente não gosta de viado, e nem que a gente não gosta de “coisa de viado”. Quer dizer só que…que..que a gente é velho mesmo! Porque não se fala mais “coisa de viado”. Aliás, mais da metade dos nossos amigos mais queridos são gays. Apesar deles também serem da nossa geração, a maioria deles não fala “coisa de viado”, porque eles estão normalmente na vanguarda. Eles são descolados, porque já que a cultura clássica, o mainstream social, coloca eles de lado, então eles chutam o caneco e se ligam no que há de mais novo no universo da produção de cultura. Aliás, por isso mesmo a pergunta sobre o podcast. A gente nem descobriu que isto existe e já tem gente fazendo isso. É revoltante pra alguém como nós! Nós que queríamos ser a ponta do que se faz em cultura! Mas a gente não consegue. A gente não consegue porque agora tem esse papo de “novas mídias”. Quando o primeiro jornal começou a publicar fotografias coloridas eles anunciaram até na TV. Pô! Eu lembro disso! Aliás, jornal, TV,…isso eu conheço. Conheço outdoor, que agora nem pode mais!
Aí começou a Internet! Isso ia ser a nova mídia. Internet?! Nem se fala mais internet. Agora cada coisinha que rola na Internet tem um nome. Tem um monte de coisas rolando por lá. Até vida paralela! Aliás a tecnologia é fantástica, mas esse papo de Second Life é esquisito. Eu sei que Second Life poderia estar em negrito, mas eu tenho uma triste notícia: isso não é outra língua. É assim que chama mesmo. Não tem um nome em outra língua. É esquisito, mas pode ser legal. Legal porque a gente pode experimentar viver outras vidas. Esquisito porque tem gente que deixa a vida de lado pra curtir só essa vida virtual. Sei lá…eu acho esquisito, mas talvez seja porque eu tô velho. Acho que se for uma second life, ok. O problema é virar only life…ou lonely life. Na real, ta cheio de coisa esquisita nesse negócio de novas mídias. Tipo TV no elevador. E agora? Acabou aqueles momentos constrangedores de silêncio? Aquela coisa chata de comentar sobre o tempo. Ta sol hoje, né? Nossa como esfriou! Que nada! Agora tem TV no elevador mostrando a previsão do tempo no mundo todo pelos próximos cinco dias! Que coisa chata! A gente mal entra no elevador e já tem de ver a notícia de que jogaram uma menininha pela janela! Caramba! Privacidade agora, só no banheiro! …Por enquanto. Quer dizer, em banheiro de bar já tem novas mídias também, mas em casa ainda não.
Eu acho tudo legal, mas lamento as saudades de coisas que ainda não se foram, mas acho que irão. Tipo ler o jornal no domingo de manhã enquanto o leite sobe na leiteira e deixa aquele cheirinho na cozinha. Tipo perder alguma seção do jornal no meio de todos aqueles cadernos de domingo… Mas, ao mesmo tempo, papel destrói árvores…
O lixo eletrônico, no entanto, é outro problema. O que fazer com milhões de aparelhos de celular que viram lixo todos os anos? Pois é! Ta meio complicado, mas eu não temo pelo mundo não. O mundo não vai acabar por nossa causa. Nós é que vamos acabar, o mundo vai ficar por aí, habitado pelas baratas de filtro solar que vão se bronzear  num mundo mais quente. Por fim, descobri o que é podcast, e isso já valeu o dia. Me senti até mais jovem.

*quem quiser conhecer os podcasts da nossa querida amiga Cris Naumovs, vale a pena. Procura ela aí no google que vc vai achar um monte coisas. Porque é isso que ela faz: um monte de coisas excelentes! (esse comentário faz parte do texto riginal, portanto, nem sei se esse podcast ainda existe. acho que não.)

Monday, December 05, 2011


Ganha-Ganha às Avessas
Ajudar o próximo é maravilhoso e louvável. Mas veja aí o que tenho observado em algumas organizações:
Fulaninho tem sobre seus ombros as cobranças relacionadas ao resultado esperado do seu trabalho. Mas não há uma relação objetiva e pré-definida de recompensa versus resultado gerado. Apenas uma declaração de expectativas quanto às suas metas.
Seu colega, Frufruzinho, ventila estar sobrecarregado. Precisando de ajuda, e o bom samaritano, Fulaninho, imediatamente começa a ajudá-lo.
Ao final do mês as cobranças vem, e a resposta é evidente: Eu não consegui chegar à minha meta porque precisei ajudar o Frufruzinho!
Veja que  maravilhosa arquitetura psíquica. Trocar a pressão de realizar meu trabalho e o medo de não conseguir, pelo papel de bom samaritano e colega fiel. Precisei ajudar o outro por isso não fiz o meu! Sendo assim, tudo o que eu fiz, é mais do que seria feito sem a minha ajuda, portanto fiz bem. O que eu não fiz, não é culpa minha! É o ganha-ganha às avessas.
Não é maravilhoso?
Há que se cuidar das estruturas mentais maquiavélicas que nós mesmos criamos para não ter de lidar com o medo do fracasso. Não é de hoje que a maneira mais conhecida de fazer isto, é assumir o fracasso e criar para ele uma boa desculpa antes mesmo de tentar chegar ao sucesso.

Friday, December 02, 2011


Inovação na Educação - Assunto Antigo
 Nem Só de Velhinhas Atravessando a Rua Vive o Escotismo
Eu fui escoteiro. Escoteiro mesmo, desses de calças curtas e lenço no pescoço. Usei aquele chapéu igual à Policia Montada Canadense e passei centenas de noites da minha vida dormindo em uma barraca.
No Brasil, há muito preconceito quanto ao escotismo.
Quem não conhece a famosa definição? Escoteiros são crianças vestidas de idiotas, chefiadas por idiotas vestidos de criança.
Escutei-a milhares de vezes, achando graça da criatividade que a criou, e sem me ofender por sentir que ela está extremamente distanto da realidade do escotismo. Realidade que conheci bem, com mais de 15 anos ativo neste universo. Das grandes aprendizagens de minha vida, que uso a cada dia, pessoal ou profissionalmente, tirei mais delas do escotismo do que de qualquer outro lugar.
O escotismo jamais me fez sentir-me idiota, pelo contrário.
No meu unido grupo de amigos, figuram até hoje, aqueles que ao meu lado brincaram nesta maravilhosa forma de aprender e crescer. 
Entre aqueles que usavam a roupa de idiota ao meu lado, hoje estão diretores de banco, acadêmicos, professores, executivos, empresários, artistas… Todos profissionais e pessoas maduras, bem sucedidas. Pessoas que aos doze ou treze anos já aprendiam, por necessidade, a fazer reuniões, viver em grupo, debater e tomar decisões. Aprendiam a fazer fogo e usar facas, e assim também a ter responsabilidade. Pessoas que aprenderam a trabalhar pela sociedade, a pensar nos outros, e a viver em harmonia com a natureza muitas décadas antes de falar-se em sustentabilidade.
Vivemos em um país onde abundam recursos que o escotismo aprendeu a usar como ferramentas de educação, e ainda assim, o escotismo está marginalizado, abraçado por uma parcela muito pequena da população. Participo de muitos grupos e discussões sobre inovação na educação. Grande parte do que se fala está no escotismo, e está lá, sendo conscientemente trabalhado e discutido há mais de 40 anos.
Há uma diversidade muito grande de grupos escoteiros, muito diferentes entre si. Há que se aprender e desenvolver para que os piores melhorem e os melhores ensinem, mas o escotismo pode ser uma força motriz da mudança de uma sociedade, e, certamente, do crescimento de uma pessoa. Há que se acabar com a visão distorcida, incentivar e participar.

Friday, November 25, 2011


Instituto Fazendo História
Uma história que encanta

Há alguns anos recebi um presente. Desses que vem embrulhados de convite.
Ser conselheiro de uma Instituto que se formava, em 2005, com não muito mais do que um trabalho iniciado, experiências ricas e formações consistentes de quarto psicólogas, cheias de energia, vontade e conhecimento.  Olhei ao redor e percebi estar neste convite muito bem acompanhado, por muitos que hoje me acompanham no Conselho.
Foi assim que teve início uma relação maravilhosa de construir e desafiar. Foi assim que nasceu o Instituto Fazendo História, Instituição que abraça a causa de melhorar profunda e seriamente a condição de abrigamento e desabrigamento neste país, e assim, melhorar o país. É um trabalho que olha para todas as conexões. Todas que conseguem ver, procurando, o Instituto, através de todos que nele se envolvem, acolher cada uma delas e trabalhá-las.
No começo, Renata, Lola, Cacá e Claudia, que cito aqui pois foram as que seguraram nas mão as primeiras sementes, desbravavam com muita coragem e energia os caminhos de criar uma nova instituição.  Nós, o Conselho, fazíamos o mesmo a partir de nosso lugar. Ajudamos, cobramos, participamos, até que, de repente, começamos a perceber que o barco tinha movimento próprio. 
Hoje, ser conselheiro do Instituto Fazendo História é um grande orgulho para mim. O barco vai, com uma tripulação grande e maravilhosa, que infelizmente não citarei nomes por serem muitos. Cada um, fundamental e fantástico. Estar no conselho é uma honra, que permite ver de perto um trabalho lindo, que cresceu, ampliou-se, amadureceu e, hoje, atinge muita gente. Muita gente tem e terá um futuro melhor graças a cada pessoa dessa equipe. Muitos vieram e que foram, mas todos são parte desta história. 
Vocês, queridos profissionais e voluntários, estão realmente fazendo história. O Conselho assiste e aplaude. Eu ao menos, o faço, mas sei que posso dizer isto em nome de todos.
O Instituto fecha o ano com realizações maravilhosas, três indicações a prêmios muito importantes, dos quais ganharam dois, e, principalmente, com muito conhecimento, energia e pessoas incríveis para continuarem Fazendo História. Muitas crianças agradecem, tenham certeza. Muitas famílias mal podem agradecer. Eu agradeço o presente de ser membro deste Conselho.
Há algumas semanas tive o prazer de acompanhar no MASP, o evento de premiação de uma das indicações, e vi a vibração desta equipe. Maravilhosa.
Parabéns! Que 2012 ilumine suas vidas, como suas vidas tem iluminado a de tantos outros.
Marcio


Se você não conhece o Instituto Fazendo História, clique aqui pra ver que trabalho lindo. E se puder, apóie, e ajude esta história a ficar cada vez mais bonita.
Em 2011 o IFH foi indicado aos prêmios Empreendedor Social - Folha de SPPrêmioClaudia e Prêmio Tecnologias Sociais - Fundação Banco do Brasil , tendo vencido os dois últimos.

Wednesday, November 23, 2011


O Negócio do Ócio - A TV e a Internet
Pensamento rápido e sem compromisso, do jeito que eu gosto.
Nesta semana estou recebendo em minha casa um grande amigo. Bahiano de nascimento e essência, meu grande amigo é um especialista em planos de mídia, tendo passado por alguns dos ícones deste mercado. Graças à F1 não conseguiu hotel em São Paulo e me deu o prazer de recebê-lo em minha casa. Inevitavelmente, a prosa passou pela mídia e sua evolução, alem de outras curiosidades e amenidades. A conversa cessou e meus pensamentos seguiram indisciplinados.
Há uma percepção clara de que a TV migra cada vez mais para a WEB. Mecanismos de escolha, opção e controle tornam a WEB uma ferramenta cada vez mais interessante para o mundo da comunicação e, claro, da TV.
Um dos maiores fascínios deste caminho é a possibilidade de escolher a cada hora o que se quer assistir, como e em que tempo. Este é um dos grandes benefícios do casamento latente e já em fase de bulinações entre a TV e a Internet. Tudo isto é fantástico.
Mas me lembro aqui de uma anedota muito simples e profunda.

Um grande executivo, apos várias crises nervosas, foi aconselhado pelo médico de forma definitiva a fazer um retiro em uma fazenda. Isolado de tudo o que compunha o seu dia-a-dia. Poucas horas após chegar à fazenda o executivo já estava estressado. Desta vez, por não ter acesso a seus e-mails, às notícias do dia ou mesmo a um telefone. Pediu ao capataz do local que arranjasse algo para ele fazer, pois ficaria louco sem fazer nada. O capataz recusou, dizendo que tinha orientações do médico para deixá-lo descansar.
No dia seguinte o executivo insistiu durante todo o tempo, e sob muita pressão o capataz cedeu. Logo no amanhecer do outro dia, levou o seu hóspede a uma imenso campo de terra. Ao lado uma gigantesca montanha de esterco (fezes de gado).  O senhor tem de distribuir todo este esterco pelo campo de terra, para adubar antes do plantio da semana que vem. O executivo imediatamente começou, e o capataz se foi pensado: Um peão experiente levaria uns dois dias para isto. Este senhor sem nenhuma experiência levará ao menos uns três dias e devo ter sossego até lá.
Algumas horas depois, antes de sua pausa para o almoço, o capataz passou pelo campo para checar como ia o executivo. Para sua surpresa constatou que o trabalho estava terminado e o executivo estava relaxado e feliz, deitado ao lado da terra adubada. Impressionado perguntou: - Como o senhor fez isso? – O executivo retrucou: - Seu método era mal planejado e ineficiente. Eu fiz alguns cálculos, reformulei o planejamento de ação e reduzi muito o tempo necessário para a tarefa. O capataz ficou impressionado e empolgado, imaginando como aumentaria a eficiência da fazendo com este senhor a ajudá-lo.
No dia seguinte pela manhã levou o executivo até uma imensa pilha de batatas e explicou a tarefa. O senhor tem que separar entre batatas que te pareçam em bom estado e batatas que te pareçam em mal estado. O executivo imediatamente pegou a primeira batata e começou a analisá-la. O capataz seguiu para suas tarefas.
No final de um dia cheio, lembrou-se que o executivo certamente já teria terminado há tempos a sua missão, e dirigiu-se até a área de batatas. Ao chegar, chocou-se com o que viu. O executivo, agora com uma cara cansada e estressada, ainda analisava a primeira batata da pilha, mesmo apos mais de doze12 horas de trabalho. Assustado, negativamente desta vez, ele perguntou: O que houve?! Ontem você fez um trabalho de dois dias em algumas horas, e hoje, após 12 horas não conseguiu separar nenhuma batata! Qual é o problema?! – Ao que o executivo imediatamente respondeu:
- Ora meu caro! Espalhar merda é fácil! O difícil é tomar uma decisão.
Um dos encantamentos da TV é a possibilidade de escolher um canal entre algumas poucas opções e largarmos nosso corpo cansado e nossa mente desgastada à sua frente, sem a necessidade de mais escolhas. Assistimos inertes a uma sequencia de programação, às vezes excelente, às vezes inútil e até fútil, mas libertos da pressão de decisões. Se esquecerem-se disso os especialistas da mídia, sobrará ainda uma fascinante oportunidade neste mundo de nichos e escolhas: a TV sem escolhas, útil ou fútil, mas resgatando e preservando a velha TV de quando a caixa de luz colorida oferecia pouco mais de meia Dúzia de canais com uma programação fraca, que nada exigia de seus expectadores.

(Se você gosta de comunicação, siga aí meu amigo Daniel Fonseca ) 

Thursday, November 17, 2011


When People become Scales
a sad alternative to conflict resolutions
I’ve been studying conflicts for over a decade, and what I've seen worries and saddens me.
For some reason I cannot reach, at some point in the way we lost faith in dialogue as a way to solve conflicts. As a consequence, we stoped using it, and therefore we forgot how to do it. People do not know how to talk to each other in order to transcend conflicts.
The understanding about conflicts resolution became a scale. Opinions are put in one side or the other, till it tends to one of them. Next phase follows: to determine the punishment.
This is, unfortunately, a poor and eluded way to deal with conflicts. The way I see it, it’s a form where everyone loses something. The conflict itself is not even slightly solved, and remains hidden under the illusion of a fair resolution. Illusion that comes to reality in form of a  determined punishment. The emotions and wounds generated by the conflicts are not solved, not treated. They are still there, alive and hurting.
Now, attempts to talk as an alternative to solve a problem tend to fail, because we don’t know anymore how to dialogue properly. We lost the ability to do it. Talking is not necessarily a dialogue, and I see little understanding in the way people talk to each other. They are not clear about the way they feel or about their real goals. Not even clear to their selves.
To realize you can’t dialogue it's also difficult, because it demands one to see something he does not see anymore. A different path.
It is urgent that we, as people, companies and as a society, meet the dialogue as a way to build solutions to conflicts. Therefore, one has to accept he might need help, and learn how to ask for it.
Lawyers have their value, but they cannot help in these matters, because their model is built over the scale. It's a bilateral view of things. Their very symbol is actually a scale!
A free chat is also not an established and safe dialogue. A dialogue demands methods, accurate moderation, sensitivity and serenity. It is a liberating experience, but it demands work. That’s why people rest in the illusion that it easier to let the solutions hang over somebody else’s decision. Let someone else be the scale of my conflicts.
Conflict resolution has to bring in everyone who's somehow involved in the question to be part of the conversation. To be part of the process. The mediator has to guarantee the evolution of the conflict, in order for it to be transcended, in a secure environment. What is frequently done is exactly the opposite: Let all people who are involved out and let some external part decide what should be done.
It's an option, but a sad one, that should be the last, not the only one.

Friday, November 04, 2011

Já que o assunto é hospitalar, 
aí vai um assunto sério com comunicação bem feita:

Tuesday, November 01, 2011

1o Encontro da Evolução Logística Hospitalar




Na semana passado tive o prazer de estar no 1o Encontro da Evolução Logística Hospitalar, a convite da Logimed. Fui convidado a falar sobre As Corporações do Futuro. Mas o mais gostoso foi a oportunidade de falar para os Diretores e Mantenedores de todas as Santas Casa do Estado de São Paulo. Público que me provocou lembranças gostosas da minha própria relação com a Santa Casa. Sendo meu pai, Dr. Celso, médico apaixonado, filho da casa e atualmente professor na mesma, a Santa Casa é um personagem da minha vida. Foi um prazer começar a palestra contando sobre como eu, aons meus 4 ou 5 anos, assistia fascinado meu pai sair pela janela do PS quando chegava com a minha mãe para buscá-lo. Fui uma criança que teve o estacionamento da Santa Casa ou do Hospital Albert Einstein como um dos meus mais frequentes parquinhos, a cada vez que tocava o BIP do meu pai. Mas isso jamais foi algo ruim, pois a paixão do Dr. Celso pelo que faz é contagiante, e ele sempre sai de bom humor de uma caso bem atendido. Obrigado pai por tantas lembranças, e obrigado à Logimed pelo convite.

Wednesday, October 26, 2011

Wednesday, October 19, 2011

Há que se pensar no papel do observador na cena observada. A neutralidade do observador é só uma ilusão, seja na ciência, na mídia ou na História. E aquele que observa e constrói a observação do outro, tem neste contexto responsabilidade ampliada.
 

Friday, October 14, 2011


Quanto vale o verdadeiro valor?

Neste final de semana estarei com o pessoal da Locaweb para um momento, no mínimo, empolgante.
Temos nos envolvido deliciosamente na identificação dos valores essenciais da empresa. Sim, identificação, pois valores essenciais de uma empresa não são inventados, baseado no desejo idealizado daqueles que a constituem. Devem ser encontrados dentro da empresa, entre aqueles elementos que fazem aquela empresa única e que forma decisiva para leva-lá ao sucesso. Os valores essenciais de uma empresa são aqueles valores que a constituem pois criaram a essência do seu ser e a tornam única. São o resultado de um processo de aprendizagem e crescimento, misturados com a personalidade dos fundadores e das lideranças que foram se somando a eles logo no início, sem chavões e sem lugar comum.
Os valores de uma empresa são a percepção consciente do que a empresa tornou-se em sua essência, e porque. São os valores que indicarão como transformar-se sempre, sem jamais deixar de ser o que é, sem tornar-se outro. São os valores que figurarão no mais alto posto a cada decisão a ser tomada. E, principalmente, são os valores que enchem de orgulho aqueles que fazem parte da empresa e deixam claro aqueles que não devem e jamais estarão ali.
Para identificar, lapidar, testar e encontrar esta essencia tão rica nos envolvemos de maneira fantástica, e agora é a hora de compartilhar com todos aqueles que fazem parte desta empresa. Foi uma grande alegria participar deste projeto.

Wednesday, October 05, 2011


Politic Lessons From The Buddha
A Brazilian Buddhist Tale (abaixo em português)
 

In the first  teachings of the Buddha Shakyamuni, all the rules were condensed this way, in the Saying of the Seven Buddhas:

Never do evil
Always do good
Purify your mind
These ate the teachings of all Buddhas.

According to the Buddhist sayings, in the beginning, Buddha was only surrounded by very pure souls. So, his teachings needed no much words. Just a few were enough to keep them in the right path and transmit it’s essence. As time passed, more people came around, and so, more teaching had to be written, to accomplish the task of showing the way and maintaining people in the proper path.
But make no mistake: all the essence of his teaching still rests in these sayings, and from it can be understood.

Its first sentence is a negative one: Never do evil.
Its second, an affirmative: Always do good.
 It might seems that the second sentence makes the first one unnecessary. But then we would loose an important aspect of its teachings.

Before doing good, you have to quit doing evil.

My dear politicians, please learn something from the Buddha.
Doing good, but keep on doing evil, is not a good thing. It doesn’t make you respectfull or honorable.


Lições Políticas de Budha

No início dos ensinamentos do Budha Shakyamuni, todo o seu ensinamento e regras condensavam-se assim, no Verso dos Sete Budhas:
Nunca faça o mal
Faça sempre o bem
Purifique a Mente
Esses são os ensinamentos de todos os Budhas.

Segundo o ensinamento budista, no início todos aqueles que circundava Budha eram almas muito puras. Por isso, poucas palavras bastavam para mantê-los no caminho e transmitir a essência. Com o tempo, mais gente passou a aproximar-se e tomá-lo como referência, e assim, mais ensinamentos precisaram ser escritos, para alcanças a compreensão de todos e abraças todos os desvios. Mas ainda assim, todo o ensinamento em sua essência pode ser compreendido neste verso.
Hoje temos livros gigantes e confusos para ditar as regras de nossa sociedade, sinal claro da pureza que não há. Mas a lição de absoluta importância permeia todos os escritos e está contida também neste verso.
Sua primeira frase é negativa: Nunca faça o mal.
A segunda sim, é uma afirmação: Faça sempre o bem.
Poderíamos entender que a primeira frase torna a segunda dispensável, mas perderíamos um aspeto muito importante dos ensinamentos do Budha:
Antes de fazer o bem, devemos abstermo-nos de fazer o mal .
Meus caros políticos, aprendam algo com isso. Fazer o bem, mas seguir fazendo o mal, não é uma presença honrosa nesta vida e não faz de você uma pessoa respeitável.


Tuesday, October 04, 2011

Descobrirmo-nos fracos nos faz mais fortes. Mas acreditarmo-nos fortes ao longo do caminho é um exercício de fé e tranquilidade. Sem ele nossas fraquezas terão êxitos em nos fazer mais fracos.
"A força é um poder físico. Não imagino que a moralidade possa resultar de seus efeitos."
Jean-Jacques Rousseau

Friday, September 16, 2011

Ok, Ok... Os dois carregam atrás de si, muita polêmica. Nenhum dos dois jamais clamou ser perfeito, e não o são. Mas se sua lição de amor entre os povos pudesse ser compreendida, somente coisas boas ganharíamos com isso. Pois isso sem dúvida está na história de ambos: amor e respeito às diferenças.

Friday, September 09, 2011


The End of the Year
Budha and The Balance
(originaly published in portuguese at www.itu.com.br ,... aqui em português)


Once again we’re approaching Rosh Hashaná.  The Jewish new year’s.  A moment of introspection and reflection. In mine antithesis, here I come to share my thoughts.  In this moment I think about my life, my acts, my beeing; and I face the challenge of maintaining the balance.  So simple and so deeply hard.  

In the last weeks this lesson has shown itself specially present for me.  What is the exact moment that we lose the ideal swing of things?  Do not necessarily in a blast of rage, but, for example, in an exacerbate of joy and enthusiasm, that makes us lose the contact with ourselves, lose our limits and exaggerate.  An injured leg in the enthusiasm of a game, drinking too much in the enthusiasm of a party, speak too much in the joy of a conversation… Nothing to be condemned, because in no way is a mistake to be condemned.  But how can we keep our balance? 
I see the image of an artist walking over a thin cord.  He, perhaps an example of equilibrium, does not walk static and without movement.  He walks hanging, from one side to another.  That’s indeed what balance is made of: imbalances that don’t make us fall, but keep us in a constant swing that make us move in the search of the perfect balance, ...that we’ll never find.
But the movement Will lead us across the abyss, keeping us on the thin line, making of each swing, an opportunity of learn. 
Let me share a small Buddhist story, of an author about whom little its known, other than He was an Indian monk, of the 5th century. 
A man considered a bit of a fool was invited to a banquet in the house of a distinguished cook.  Upon tasting the food, He accused it immediately to be without any taste.  The host, the cook, tryed it right away, and smiling, spread a pinch of salt over it.  The guest once again tasted the food, and felt himself fascinated with the marvelous flavor.  Immediately He concluded, obviously, that the marvelous flavor was due to the salt, thinking: If a small pinch of salt has such a divine taste, one can imagine what does a full spoon of it!  He droped his food to the garbage, and filled his plate of the seasoning, leading to his mouth a full spoon of salt! 
To horrible sensation of a full mouth of salt, instead of a delicious meal it’s the price for not realizing that is the balance of things that builds harmony and beauty. 
Balance is subtle, and can not always be seen.  But It is in the balance of elements that each one  can do it’s best, and the absence of an element, no matter how tiny it is, can stop that beauty. 
Those who believe they are isolated from others, and do not need another to be it’s better version.  Those Who doesn’t understand the value of collectiveness, of the group, of the whole, will end up with a salty taste in their mouth.  What is not so good in this time of the year, when we eat candies to sweeten the year to come.
Just as the salt, candies alone will not make the year sweet. 
In this Rosh Hashana, with so many dilemmas surrounding our  people and humanity, I hope  we’ll  be able to extend our conscience about the balance, and the understanding of collectivenes. 
Shaná Tová!  Good year.