Friday, November 25, 2011


Instituto Fazendo História
Uma história que encanta

Há alguns anos recebi um presente. Desses que vem embrulhados de convite.
Ser conselheiro de uma Instituto que se formava, em 2005, com não muito mais do que um trabalho iniciado, experiências ricas e formações consistentes de quarto psicólogas, cheias de energia, vontade e conhecimento.  Olhei ao redor e percebi estar neste convite muito bem acompanhado, por muitos que hoje me acompanham no Conselho.
Foi assim que teve início uma relação maravilhosa de construir e desafiar. Foi assim que nasceu o Instituto Fazendo História, Instituição que abraça a causa de melhorar profunda e seriamente a condição de abrigamento e desabrigamento neste país, e assim, melhorar o país. É um trabalho que olha para todas as conexões. Todas que conseguem ver, procurando, o Instituto, através de todos que nele se envolvem, acolher cada uma delas e trabalhá-las.
No começo, Renata, Lola, Cacá e Claudia, que cito aqui pois foram as que seguraram nas mão as primeiras sementes, desbravavam com muita coragem e energia os caminhos de criar uma nova instituição.  Nós, o Conselho, fazíamos o mesmo a partir de nosso lugar. Ajudamos, cobramos, participamos, até que, de repente, começamos a perceber que o barco tinha movimento próprio. 
Hoje, ser conselheiro do Instituto Fazendo História é um grande orgulho para mim. O barco vai, com uma tripulação grande e maravilhosa, que infelizmente não citarei nomes por serem muitos. Cada um, fundamental e fantástico. Estar no conselho é uma honra, que permite ver de perto um trabalho lindo, que cresceu, ampliou-se, amadureceu e, hoje, atinge muita gente. Muita gente tem e terá um futuro melhor graças a cada pessoa dessa equipe. Muitos vieram e que foram, mas todos são parte desta história. 
Vocês, queridos profissionais e voluntários, estão realmente fazendo história. O Conselho assiste e aplaude. Eu ao menos, o faço, mas sei que posso dizer isto em nome de todos.
O Instituto fecha o ano com realizações maravilhosas, três indicações a prêmios muito importantes, dos quais ganharam dois, e, principalmente, com muito conhecimento, energia e pessoas incríveis para continuarem Fazendo História. Muitas crianças agradecem, tenham certeza. Muitas famílias mal podem agradecer. Eu agradeço o presente de ser membro deste Conselho.
Há algumas semanas tive o prazer de acompanhar no MASP, o evento de premiação de uma das indicações, e vi a vibração desta equipe. Maravilhosa.
Parabéns! Que 2012 ilumine suas vidas, como suas vidas tem iluminado a de tantos outros.
Marcio


Se você não conhece o Instituto Fazendo História, clique aqui pra ver que trabalho lindo. E se puder, apóie, e ajude esta história a ficar cada vez mais bonita.
Em 2011 o IFH foi indicado aos prêmios Empreendedor Social - Folha de SPPrêmioClaudia e Prêmio Tecnologias Sociais - Fundação Banco do Brasil , tendo vencido os dois últimos.

Wednesday, November 23, 2011


O Negócio do Ócio - A TV e a Internet
Pensamento rápido e sem compromisso, do jeito que eu gosto.
Nesta semana estou recebendo em minha casa um grande amigo. Bahiano de nascimento e essência, meu grande amigo é um especialista em planos de mídia, tendo passado por alguns dos ícones deste mercado. Graças à F1 não conseguiu hotel em São Paulo e me deu o prazer de recebê-lo em minha casa. Inevitavelmente, a prosa passou pela mídia e sua evolução, alem de outras curiosidades e amenidades. A conversa cessou e meus pensamentos seguiram indisciplinados.
Há uma percepção clara de que a TV migra cada vez mais para a WEB. Mecanismos de escolha, opção e controle tornam a WEB uma ferramenta cada vez mais interessante para o mundo da comunicação e, claro, da TV.
Um dos maiores fascínios deste caminho é a possibilidade de escolher a cada hora o que se quer assistir, como e em que tempo. Este é um dos grandes benefícios do casamento latente e já em fase de bulinações entre a TV e a Internet. Tudo isto é fantástico.
Mas me lembro aqui de uma anedota muito simples e profunda.

Um grande executivo, apos várias crises nervosas, foi aconselhado pelo médico de forma definitiva a fazer um retiro em uma fazenda. Isolado de tudo o que compunha o seu dia-a-dia. Poucas horas após chegar à fazenda o executivo já estava estressado. Desta vez, por não ter acesso a seus e-mails, às notícias do dia ou mesmo a um telefone. Pediu ao capataz do local que arranjasse algo para ele fazer, pois ficaria louco sem fazer nada. O capataz recusou, dizendo que tinha orientações do médico para deixá-lo descansar.
No dia seguinte o executivo insistiu durante todo o tempo, e sob muita pressão o capataz cedeu. Logo no amanhecer do outro dia, levou o seu hóspede a uma imenso campo de terra. Ao lado uma gigantesca montanha de esterco (fezes de gado).  O senhor tem de distribuir todo este esterco pelo campo de terra, para adubar antes do plantio da semana que vem. O executivo imediatamente começou, e o capataz se foi pensado: Um peão experiente levaria uns dois dias para isto. Este senhor sem nenhuma experiência levará ao menos uns três dias e devo ter sossego até lá.
Algumas horas depois, antes de sua pausa para o almoço, o capataz passou pelo campo para checar como ia o executivo. Para sua surpresa constatou que o trabalho estava terminado e o executivo estava relaxado e feliz, deitado ao lado da terra adubada. Impressionado perguntou: - Como o senhor fez isso? – O executivo retrucou: - Seu método era mal planejado e ineficiente. Eu fiz alguns cálculos, reformulei o planejamento de ação e reduzi muito o tempo necessário para a tarefa. O capataz ficou impressionado e empolgado, imaginando como aumentaria a eficiência da fazendo com este senhor a ajudá-lo.
No dia seguinte pela manhã levou o executivo até uma imensa pilha de batatas e explicou a tarefa. O senhor tem que separar entre batatas que te pareçam em bom estado e batatas que te pareçam em mal estado. O executivo imediatamente pegou a primeira batata e começou a analisá-la. O capataz seguiu para suas tarefas.
No final de um dia cheio, lembrou-se que o executivo certamente já teria terminado há tempos a sua missão, e dirigiu-se até a área de batatas. Ao chegar, chocou-se com o que viu. O executivo, agora com uma cara cansada e estressada, ainda analisava a primeira batata da pilha, mesmo apos mais de doze12 horas de trabalho. Assustado, negativamente desta vez, ele perguntou: O que houve?! Ontem você fez um trabalho de dois dias em algumas horas, e hoje, após 12 horas não conseguiu separar nenhuma batata! Qual é o problema?! – Ao que o executivo imediatamente respondeu:
- Ora meu caro! Espalhar merda é fácil! O difícil é tomar uma decisão.
Um dos encantamentos da TV é a possibilidade de escolher um canal entre algumas poucas opções e largarmos nosso corpo cansado e nossa mente desgastada à sua frente, sem a necessidade de mais escolhas. Assistimos inertes a uma sequencia de programação, às vezes excelente, às vezes inútil e até fútil, mas libertos da pressão de decisões. Se esquecerem-se disso os especialistas da mídia, sobrará ainda uma fascinante oportunidade neste mundo de nichos e escolhas: a TV sem escolhas, útil ou fútil, mas resgatando e preservando a velha TV de quando a caixa de luz colorida oferecia pouco mais de meia Dúzia de canais com uma programação fraca, que nada exigia de seus expectadores.

(Se você gosta de comunicação, siga aí meu amigo Daniel Fonseca ) 

Thursday, November 17, 2011


When People become Scales
a sad alternative to conflict resolutions
I’ve been studying conflicts for over a decade, and what I've seen worries and saddens me.
For some reason I cannot reach, at some point in the way we lost faith in dialogue as a way to solve conflicts. As a consequence, we stoped using it, and therefore we forgot how to do it. People do not know how to talk to each other in order to transcend conflicts.
The understanding about conflicts resolution became a scale. Opinions are put in one side or the other, till it tends to one of them. Next phase follows: to determine the punishment.
This is, unfortunately, a poor and eluded way to deal with conflicts. The way I see it, it’s a form where everyone loses something. The conflict itself is not even slightly solved, and remains hidden under the illusion of a fair resolution. Illusion that comes to reality in form of a  determined punishment. The emotions and wounds generated by the conflicts are not solved, not treated. They are still there, alive and hurting.
Now, attempts to talk as an alternative to solve a problem tend to fail, because we don’t know anymore how to dialogue properly. We lost the ability to do it. Talking is not necessarily a dialogue, and I see little understanding in the way people talk to each other. They are not clear about the way they feel or about their real goals. Not even clear to their selves.
To realize you can’t dialogue it's also difficult, because it demands one to see something he does not see anymore. A different path.
It is urgent that we, as people, companies and as a society, meet the dialogue as a way to build solutions to conflicts. Therefore, one has to accept he might need help, and learn how to ask for it.
Lawyers have their value, but they cannot help in these matters, because their model is built over the scale. It's a bilateral view of things. Their very symbol is actually a scale!
A free chat is also not an established and safe dialogue. A dialogue demands methods, accurate moderation, sensitivity and serenity. It is a liberating experience, but it demands work. That’s why people rest in the illusion that it easier to let the solutions hang over somebody else’s decision. Let someone else be the scale of my conflicts.
Conflict resolution has to bring in everyone who's somehow involved in the question to be part of the conversation. To be part of the process. The mediator has to guarantee the evolution of the conflict, in order for it to be transcended, in a secure environment. What is frequently done is exactly the opposite: Let all people who are involved out and let some external part decide what should be done.
It's an option, but a sad one, that should be the last, not the only one.

Friday, November 04, 2011

Já que o assunto é hospitalar, 
aí vai um assunto sério com comunicação bem feita:

Tuesday, November 01, 2011

1o Encontro da Evolução Logística Hospitalar




Na semana passado tive o prazer de estar no 1o Encontro da Evolução Logística Hospitalar, a convite da Logimed. Fui convidado a falar sobre As Corporações do Futuro. Mas o mais gostoso foi a oportunidade de falar para os Diretores e Mantenedores de todas as Santas Casa do Estado de São Paulo. Público que me provocou lembranças gostosas da minha própria relação com a Santa Casa. Sendo meu pai, Dr. Celso, médico apaixonado, filho da casa e atualmente professor na mesma, a Santa Casa é um personagem da minha vida. Foi um prazer começar a palestra contando sobre como eu, aons meus 4 ou 5 anos, assistia fascinado meu pai sair pela janela do PS quando chegava com a minha mãe para buscá-lo. Fui uma criança que teve o estacionamento da Santa Casa ou do Hospital Albert Einstein como um dos meus mais frequentes parquinhos, a cada vez que tocava o BIP do meu pai. Mas isso jamais foi algo ruim, pois a paixão do Dr. Celso pelo que faz é contagiante, e ele sempre sai de bom humor de uma caso bem atendido. Obrigado pai por tantas lembranças, e obrigado à Logimed pelo convite.