Thursday, July 14, 2011


Quando o importante é ser transparente, mesmo se for pra fazer sacanagem.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge, assumiu hoje que é impossível que as obras da Copa do mundo no Brasil não sejam superfaturadas.
É verdade que esta atitude talvez seja melhor do que a hipocrisia fedorenta da maioria dos gestores públicos, que vêem, muitas vezes participam, e sem nenhuma vergonha, negam os desvios de verba pública que seguem afundando este pais em seu lodo.
Ainda assim, me parece absurdo que cheguemos a este ponto. Me chamem de radical, imaturo ou o que melhor lhes parecer, mas para mim isto é a vergonha da vergonha do desrespeito. É a expressão do ponto terrível que chegamos neste pais, onde a corrupção já é aceita como fato natural, até mesmo por um dos personagens que deveria zelar pelo seu fim absoluto!!
Este pais finge amadurecimento escondido atrás de índices econômicos favoráveis. Mas, meus caros governantes, desenvolvimento não se mede somente com índices econômicos ou com consumo pelas classes mais baixas. Mede-se também pela moralização da instituição pública de gestão! Ou, pelo menos, deveria medir-se.
Por fim, se é tão evidente que haverá corrupção na Copa, e o próprio Ministro assume isto, em um pais com tamanho déficit público e social, acho que é o caso de dizer: Infelizmente nosso pais ainda não está preparado para receber o campeonato.
Mas ao invés disso, vestiremos mais uma vez nossas camisas verde amarelas que trazem de brinde um nariz vermelho.

Monday, May 30, 2011

Medo de uma "Primavera Tibetana"pouco florida

Dalai Lama se afastou, neste dia 29, do comando político do governo tbetando no exílio. O novo governo já alterou sua denominação de Governo Tibetano no Exílio para Governo do Tibet.

O governo tibetano estabelecido na vila de Daramshala, na Índia, aos pés dos Himalaia, não é reconhecido por nenhum outro país, e a China recusa-se a reconhecer a independência tibetana.


Monges condenados à morte pelo Governo chinês figuram em cartazes pregados nas paredes sujas de Daramshala, onde há um fervilhante movimento político pela liberação do Tibet.

Estive em Daramshala há alguns anos, e vi uma juventude organizada e cansada de sua vida no exílio, realizando atividades constantes de educação sobre o Tibet. sobre a liberdade e sobre o regime ditatorial chinês.

 Com os crescentes movimentos de liberação, à sombra da chamada "Primavera Árabe", temo que o afastamento de Tenzin Gyatso, o XIV Dalai Lama, do comando político do movimento, acabe por dirigir o processo de independência tibetano a uma fase mais agressiva em busca de sua independência.

O Dalai Lama segurava as facções violentas e menos pacientes do movimento. Há alguns anos os monges, cansados da espera, sairam às ruas chinesas queimando veículos e enfrentando a polícia, mesmo à revelia dos pedidos de seu líder. A China evidentemente reprimiu violenta e duramente o levante.

Por fim, sou a favor da independência do Tibet, sou contra a hipocrisia global que cala frente ao regime chinês devido a interesses econômicos. E, por fim, sei que pouco conversação vem sendo aceita pela China sobre o tema.

Ainda assim odiaria ver a violência tomar conta do movimento no Tibet, colocando uma sombra sobre um caminho paciente e pacífico. O mundo, através de suas instâncias internacionais, como a ONU e mesmo com uma posição clara assumida pelo EUA e EU, deve ajudar o Tibet antes que torne-se mais um foco de violência. Veremos o que o futuro trará. Espero que seja uma paciente e forte espera, brindada por insistentes tentativas de negociação.

Quem sabe o mundo resolve dar mais ouvidos ao Tibet em suas reinvindicações, vendo a relevância de seu movimento para um mundo melhor, e ajuda a sua primavera a ser uma primavera de verdade, masi florida do que sua situação atual?

A intolerância qto ao outro segue sendo uma das formas mais clássicas de identificação da própria identidade. Infelizmente.

Friday, May 20, 2011


The trivialization of the Holocaust and the end of love
(para o texto em português, clique aqui) 
Texto publicado na coluna de itu.com.br - maio 2011
I was born on February 24th. I'm a Pisces in the horoscope. On this day, February 24th, was also Born my little cousin. On February, 24th was also born my dear uncle, Zamque. Also a Pisces, even if I’m quite sure he never knew it. He’s already gone.
He was born in Poland, half brother of my grandfather. Son of my grand grandfather. He was a gentle person. Always smiling, with a far deep sadness. Always happy with what He had around, and saddened by what he had lived. My uncle was found after the War in Dahau. A concentration camp in Germany. He weighed 25 kilos when He was found.

When getting off the train at Auschwitz, he saw his mother and sister taken away.  They placed him back on the train. His mother was murdered. His sister, miraculously survived Auschwitz. He survived Dahau, working. Forced to collect bodies from the gas chambers, and carrying them to the ovens.

He never got married or had children. Till the end of his life one could see the deep scars of the Holocaust. The same Holocaust that took his mother, cousins, uncles ... It took a sgnificant part of my family, and of so many other’s. It took millions of Jews. It took gypsies, gays ... It took human dignity so low that still haunts us.

Lately it seems that people are tired of such barbarity. People are treating the subject with banality. The inconsistent and questionable filmmaker Von Trier, in his irresponsible speech at Cannes assumed himself as a Nazi, believing it could sound as an exotic treat. He was banned from Cannes at least. Prince Harry of Britain, appeared some time ago in a Nazi uniform at a costumes party. He redeemed himself in public, as if it was excusable. He forgot his country fought the Nazis, and citizens died in droves this pelea. Brazilian humorist, Danilo Gentili, made a sad joke about the Holocaust in his twitter, and some think it was just a bad joke and not worth any emotion ...

I'm not talking about assumed convinced Nazis, because one Who assumes himself a real Nazi deserves a very different aproach. I’m talking about those whom, tired of this terrible passage, which showed all the cruelty of the human soul, mistakebly try to trivialize the subject in order to leave it behind.

If you want to turn Nazism into a turned page in History , then try to act from Love, and work for a more decent world, where human beings are connected from their hearts and emotion. Work for a world without encouraging discrimination and prejudice. Refuse to minimize Holocaust importance.
Do not dispise this terrible page in history, because in doing so, you disrespect my uncle. Disrespect me and even yourself. Disrespect millions of souls that were burned, buried and banned from the world just because they were blacks, Jews, gypsies or gay, or just because they understood those people were lovable, worthy to live and be loved. Those were also killed with amazing cruelty.

A turned page is also part of the page we are reading now, and we will lose part of its meaning if we eliminate it from our understanding of the present. The Nazi Holocaust was one of the most terrifying passages in human history. One of the darkest cold shadows in man's existence, and we have not yet learned all the lessons we need to make the world a better place.

The Holocaust is not to be remembered as a holy pedestal. But it is not to be forgotten. It is to be respected as an important lesson, as an uncomfortable alert, at least with the sacred respect to those who found there the end of their lives.

The Holocaust did not try to burn only beings who they considered unpure. The Holocaust tried to destroy the love that rests in men soul. We can never let that happen.

Thursday, May 19, 2011


 A Winterly Cold Spring
A brief look over the Arab Spring
 
After hearing so much about the Arab Spring, I decided to look into the Idea of the spring. My first shock came from a simple experiment. I googled the word and immediately images of beautiful  sunny flower fields appeared on my screen. Images quite different from what I've seen in Arab countries where the movement is taking place. The Spring is a natural flow, that silently spreads and surprises us with a beautiful day of flowers blooming quietly under a warm sunny light, causing the birds to sing and and small animals to leave their caves. It expresses the spirit of tranquility and calm, honoring life with more life and colors. It's the end of a cold and scarce season.
Excuse me, but I see little spring in what is going on in different countries of the Middle East and North Africa.

I notice the almost natural birth of a movement that spreads like pollen. But I think the colorful flowers Will take quite a while to rise. I think the feeling of peace and tranquility will not come with this flourish. The image of spring is beautiful and inspiring, but it seems, for me, to be born of desire, not reality.
Dictatorships are evil structures, but some of them in their wickedness, find a delicate balance. This balance, over time, offers a touch of freedom, which once experienced, increase the hunger of those who experienced it.
But, no illusions, these regimes are authoritarian, and will react harde and strongly, Just as it’s already happening, in order to avoid this cry of freedom. Repression is obviously hard and bloody.
The Winter does not forbid the spring to emerge and do not try to stop it.

But if something else in Spring is similar to what is happening, is the fact that this is a impermanent phase in the cyclical history of the world. And in this case, the next season is a mystery.
Building a democracy is not an easy process, much less a quick one. A democracy, to consolidate, demands intitutions reputable and solid. This does not exist in countries that have lived for decades under dictatorial regimes. Also there is a shortage of people who remember and know how to live democratically. The tendency is to reproduce dictatorial models, under structures based on personal influences. It happens because this is the reference people know. We have to remember that the population under a dictatorship, do not learn about democracy in school, and certainly not how to build it.

A democracy without quality education can be as perverse as a dictatorship. Sometimes even worst, since the choice is given into the hand of the people. The population of these countries had their ability to choose withered and beaten over the years. It has been deliberately weakened and it will take time to strengthen again. It will, for a long time, be weak and inefficient.

In Brazil, we live in a democratic regime for twenty-five years, and we still pay the price in our democracy for decades under a dictatorial regime.
I'm not saying I see this movement with bad eyes, and that I approve dictatorships. On the contrary. I lost part of my family under the Nazis and spent my childhood feeling a fuzzy fear that the door would oppen and secret Police would come in, with a family where there are many stories of persecution and torture.

But, whatever meaning we might find for the word, I do not share the view that we are undergoing an Arab spring that Will replace dictatorship with colorfull flowers. I think taht important and definitive changes began. But the future, I believe, Will still show a hard winter, before we see fields full of shinning flowers.

Wednesday, May 18, 2011


Pra Não Dizer que Não Falei das Flores
Uma leitura sobre a primavera árabe

Após tanto escutar sobre a primavera árabe, resolvi pensar um pouco sobre a primavera. Meu primeiro choque veio de uma experiência simples. Busquei a palavra na Internet, e imediatamente imagens maravilhosas de campos floridos e ensolarados apareceram em minha tela. Imagens bem diferentes das que tenho visto dos países árabes onde este movimento vem acontecendo.
A primavera é um movimento natural, que se espalha silencioso e nos surpreende com um dia bonito, com flores nascendo silenciosamente sob um sol ameno, provocando o canto dos passarinhos e a lenta exploração de pequenos animais que começam a deixar suas tocas.  É a expressão da paz de espírito e da calma, presenteado a vida com mais vida e cores. É o final de uma época fria e escassa.
Me desculpem, mas vejo pouca primavera no que vem ocorrendo em diferentes países do Oriente Médio e Norte da África.
Percebo o nascer quase natural de um movimento que espalha-se como pólem. Mas acho que as flores coloridas demorarão mais a nascer. Acho que a sensação de paz e tranquilidade não virá com este florescer. A imagem primaveril é bela e inspiradora, mas para mim ela nasce do desejo, não da realidade.
As ditaduras são estruturas perversas, mas algumas delas, em sua perversidade encontram um delicado equilíbrio. Este equilíbrio, com o tempo, oferece pitadas de liberdade, que experimentadas, aumentam a fome dos que a experimentaram. Mas, sem ilusões, este regimes são autoritários, e reagirão, assim como o estão fazendo, duramente ao levantar de um grito de liberdade. A repressão é obviamente dura e sangrenta. O inverno não proibe a primavera de surgir e nem tenta impedi-la.
Mas se algo mais há de semelhante à primavera no que está acontecendo, é o fato de que isto é uma fase passageira na cíclica história do mundo. E, neste caso, a estação seguinte é um mistério.
A construção de uma democracia não é um processo fácil, muito menos um processo rápido. Uma democracia, para consolidar-se, demanda intituições idôneas e sólidas. Isto não existe em países que vivem há décadas sob regimes ditatoriais. Também há escassez de pessoas que lembrem-se e saibam como viver democraticamente. A tendência é reproduzir modelos ditatorias, sob estruturas baseadas em influências pessoais. Isto acontece por ser esta a referência que as pessoas conhecem. Pois lembrem-se que a população, em um regime ditatorial, não aprende na escola sobre a democracia, e muito menos, sobre como construí-la.
Uma democracia sem educação de qualidade pode constituir-se tão perversa quanto uma ditadura. Por vezes, ainda mais perigosa, uma vez que a escolha é dada na mão do povo. A população destes países teve a sua capacidade de escolha atrofiada e agredida ao longo dos anos. Ela foi enfraquecida de propósito e demorará a fortalecer-se novamente. Será, por um bom tempo, fraca e ineficiente.
No Brasil, vivemos um regime democrático há vinte  e cinco anos, e ainda pagamos o preço em nossa democracia de décadas sob um regime ditatorial.
Não estou dizendo que vejo com maus olho este movimento e que aprovo as ditaduras. Pelo contrário. Perdi parte de minha família sob o regime Nazista e vivi minha infância sentindo pairar o receio de que a repressão bateria à porta, com uma família onde não faltam histórias de perseguidos e torturados. Fui até preso por dois dias no Egito por uma polícia acostumada a fazer o que bem entendesse sem prestar contas ao correto ou ao lógico.
Mas não compartilho a visão de que vive-se uma primavera florida nas ditaduras árabes. Acho que mudanças importantes e definitivas se iniciaram. Mas pela frente creio que ainda teremos um duro inverno, antes de que flores possam colorir os campos.

Friday, May 13, 2011


Erros sim, anti-semita não.

A infeliz piada do humorista Danilo Gentili agitou as manifestações de indignação. Muito justo, sua manifestação foi infeliz, absurda e ofensiva. A humanidade não pode tolerar piadas como esta.
Gentili, referindo-se às manifestações dos moradores de Higienópolis contra a construção de uma estação de Metrô no bairro, disse que é compreensível que os velhinhos judeus não queiram o Metrô por perto, pois da última vez que entraram em um vagão, foram parar em Auschwitz. Higienópolis é um bairro com grande população judaica.
O comentário foi preconceituoso. A manifestação foi dos moradores em sua condição de cidadão, não dos judeus identificados como tal. Além disso, fez o erro de banalizar um tema que não pode jamais ser minimizado: O Holocausto. O extermínio planejado de milhões de pessoas na Europa na década de 40. Judeus, negros, ciganos e outras minorias foram exterminados como pragas.
Como todo judeu de origem européia, tenho as marcas do Holocausto em minha família. Naqueles que conheci e naqueles que não pude conhecer.  Tenho as marcas em mim.
Mas precisamos nos desprender do vício de enxergar a todos como anti-semitas. O Holocausto nos ensinou uma lição, e como judeus temos o compromisso de defender e pregar o respeito às diferenças, a liberdade de religiões, e de educar sempre para um mundo onde o preconceito e a discriminação não sejam aceitos e não sejam jamais tema de piadas.
Danilo Gentili errou, mas eu não acredito que ele seja anti-semita. Ele logo retratou-se, desculpou-se, e, me parece, entendeu o erro que cometeu. Desculpou-se à comundade judaica, mas deveria ter se desculpado frente à humanidade. Deveria desculpar-se com todos aqueles que o seguem por banalizar algo tão sério. Mas ainda assim, ele desculpou-se. Tomou consciência do que fez.
Nosso papel como judeus é alertar lembrar e educar. Não é colecionar inimigos.
Danilo Gentili errou, como muitos de nós erramos tantas vezes. Mas ele não tornou-se um demônio ou um anti-semita inimigo dos judeus e da humanidade por isso.
Aprendamos a identificar nossos amigos e nossos inimigos,, e torçamos para ter mais amigos, ainda que esta relação implique em alertar amigos sobre seus erros vez por outra. Já temos inimigos suficiente, infelizmente. Não precisamos classificar nossos amigos entre eles.

Tuesday, May 10, 2011


Kassab ganha o picadeiro da palhaçada sem vergonha!

Kassab realmente se perdeu ao nomear Rezek para a Secretaria de Participação e Parceria. Me pergunto que tipo de participação Kassab está visando nas parcerias que serao estabelecidas por um político com uma história suja por casos de corrupção e abuso de poder.
Infelizmente ainda somos imaturos no exercer de nossa democracia, mas sigo na esperança de que o amadurecimento virá. Kassab, espero eu, deverá pagar por uma nomeação que desrespeita a população da cidade de São Paulo.
Em minha última viagem me surpreendi com as expectativas que existem lá fora quanto ao desenvolvimento do Brasil. Há muito tempo escuto que o Brasil será o país do futuro e tal. Mas foi a primeira vez que vi as pessoas realmente interessadas em entender o que se passa por aqui. Muitos aprendendo português, e todos reagindo com exclamações quando entendiam que eu era brasileiro, me oferecendo uma enxurrada de perguntas. Tudo isto, no entanto, configura uma oportunidade, e caberá a nós aproveitála para relmente dar um importante passo neste país.
A pouca vergonha que ainda é majoritária na classe política brasileira tem de acabar. Figuras como o Sr. Rezek, ainda que seja apenas um ridículo aprendiz frente a figuras como o Sr. José Sarney, precisam deixar de exister neste país!
Não há divídas de que o Judiciário e o Legislativo precisam agir com mais seriedade, mas também nós temos de aprender a votar com seriedade e, principalemnte, temos de aprender a nos manifestar politicamente.
A omissão frente ao cenário político nos faz parte ativa nesta vergonhosa realidade brasileira.
Meu caro Sr. Kassab, tenha o respeito com sua população! E nós, tomemos coragem para começar a sair às ruas quando estas coisas acontecem!

Monday, May 02, 2011


A Drop Out
And Bin Laden is gone

I’m sitting at Washington’s airport when I got to know that Bon Laden is probably dead.
For more then ten years I’ve been studding terrorism, I’ve been following it’s movements and terrible outcomes.
For me, terrorism is not a suffering fight for a just cause. It’s a weak response for frustration, and a way to poorly address one’s anger.
Bin Laden was responsible, directly, or not, for thousands of fatalities, and even worst, for a constant terrorism basis education and propaganda.
Here in Washington people are exited about his probable and announced dead. But I immediately remember about the drops of wine we take out of our glasses for each one of the Egyptian tragedies God sent them in order to liberate Jewish people from Egypt.  We do that to recognize and remember that there is sadness in one’s suffering, even if , in the end, it has a positive outcome for you. The joy can not  come from the killing of the bad. It’s a dangerous way to see it, and a bad way to honor life. It is honoring life that we might fight the one’s who seek death.
In this moment let us keep the seder. Let us keep the order of objectives in our hearts and minds, and keep focused in not letting hate be the dominant force. Happiness for someone death comes from hate, and hate is exactly what creates terrorism. Let us take our drop out of out wine, recognize the importance and opportunity of Bin Laden’s death, but also remember the sadness of it.
And let us honor it keeping the fight for a just world, free from terrorist attacks, and specially, free from the hate that produces it. Let us fight terror education, let us find way to fight the conflict, in order to stop fight the enemy, because that will always bring sadness together with each victory.
Marcio Svartman
Washington, 02/02/2011

Tuesday, April 12, 2011

Somente no Caos pode nascer uma estrela (Nietzsche)

Monday, April 11, 2011


Mais um ciclo... à Elos com carinho
 
Estou me afastando da Diretoria da Elos Comunicação. Após onze anos, chega o momento em que minha alma me chama para desafios novos.
A empolgação de encontrar o que vem à frente não diminui a dificuldade da saída. São mais de dez anos desde que resolvi concretizar um sonho e montar a Elos. A partir deste momento passei a criar a empresa, assim como ela passou a me criar. Mais gente chegou e fomos concretizando sonhos e idéias.
Crescemos, escritório novo, mais gente, computadores, impressoras, mais gente querida, mais andares, sofas, prêmios, mais gente.... Ficamos grandes, pelo menos comparando com a cadeira da cozinha. Aprendi, tive de aprender mais, comemorei, me frustrei, ganhei e perdi. Assim foram esses anos na Elos, que seguirá para sempre sendo parte de mim, mas tem sua vida própria.
A idéia começou da vontade. Nada mais havia até que a Any me deu um computador antigo que não usava mais, meu pai me deu uma impressora PB que estava sobrando em sua clínica e minha mãe me deu uma mesinha que estava no seu consultório. A cadeira peguei da cozinha, sob olhar de apoio da Clô, e assim comecei.
Chris Marin, minha sócia, que tornou-se para mim uma pessoa muito querida, chegou um pouco depois, vimos um sonho em comum e resolvemos descobrir o que era isso. Tenho orgulho de que fizemos, da Elos, de todos que passaram por ela. Obrigado Chris por tantas aventuras e desventuras. Comemoramos e brigamos, mas sempre com amor, certos de que a vida é uma incerteza e uma aventura.
Chris segue à frente da agência, que segue também sua vida de crescer e transformar-se, sempre. Cada pessoa que na Elos está e pela Elos passou me é especial. E este é um tesouro que recebi desta empresa sem que ele fizesse parte dos meus planejamentos. Agradeço a todos de coração. Citar alguém seria talvez injusto, pois são tantos, de tantas formas especiais.
Assim, agradeço a todos com quem trabalhei neste período. Agradeço à vida pela experiência de viver esta empresa. E comemoro vê-la seguir quando me afasto do seu dia-a-dia.
Para falar sobre trabalhos de comunicação, entre em contato com a Chris 
Para entrar em contato comigo: ( Marcio@svartman.com.br )
Boa Sorte a todos, com carinho.
Marcio

Thursday, March 17, 2011

O desprezo pelo não experimentado é uma forma velada de expressar a vontade de experimentar, regada por um pouco de frustração e um pouco de medo.

Thursday, March 10, 2011

The foggy cleared out and I see no revelation. But amazingly my need to see the future just cleared out as well, and I only realize that it is important to be completely present in the moment. Future will come.
Buceo en el 
Beagle
Ushuaia - Ar








Após 24 anos de mergulho, completados no final de 2010, resolvi cair em águas realmente geladas.
Aí vai uma degustação do mergulho no Canal de Beagle.
Localizado no extremo Sul da América do Sul, o Estreito de Beagle é um pedaço de água cheio de histórias e aventuras. Pedaço de mundo imperdível pra quem gosta do mar e dos desafios que ele impõem aos homens.

Palco de inúmeros naufrágios, suas águas geladas são, no mínimo, intrigantes. Quem tiver a
oportunidade de conhecer este canto e ainda não o fez. Vale a pena.

Friday, February 18, 2011

My doubts are now so deep and so subtle that they seem simple. Like a foggy morning, peaceful, calm, but not clear. And the wise thing to do is to wait for nature and time to work it out.

Minhas dúvidas me parecem agora tão profundas e tão sutís, que parecem simples. Como uma manhã nebulosa; pacífica, tranqüilo, mas não clara. E o mais sábio a fazer é esperar a natureza e tempo fazerem o seu papel.

Wednesday, February 16, 2011

E eu realmente amei este filme!

Friday, February 11, 2011

Do baú e meio empoeirado, mas achei um trechinho de uma entrevista comigo que eu não tinha visto, então...fica aqui pra registro.

Monday, February 07, 2011

um dos maiores crescimentos para o espírito é internalizar a consciência da impermanência de tudo

E é também impermanente a consciência de que tudo é impermanente
Difícil entender nosso tamanho neste mundo, sendo que o mundo que conhecemos é somente aquele que temos dentro de nós.

Thursday, February 03, 2011


Três Filmes
Vamos lá aos comentários livres da semana.

Primeiro filme, que nada tem de novo,…nem de filme quase:  
Os Mercenários       ( The Expendables ).
O filme, que é mais um roteiro do Sylvester Stallone deixa a desejar em quase tudo que eu entendo por pilares de um bom filme. A única coisa em que o filme foi primoroso foi na escolha dos atores, que, no entanto, atuaram bem em papéis medíocres num roteiro desinteressante com uma trama que não vale nada. Passei o filme todo esperando ele começar e ele acaba sendo tão ridículo que dá até vergonha. Os herois do filme, em tese um grupo de bem treinados mercenários, chega a uma pequena nação Latina, cujas cenas, alias, foram feitas no Brasil em boa parte, e em menos de meio dia já for a identificados pelo exército, arrumaram uma tremenda bagunça e tem de fugir em uma escapada desastrosa. Os caras são muito ruins mesmo! Planejamento zero, execução porca. E esses caras são os herois??!! Triste!
Pra quem quiser teimar: www.osmercenarios.com.br


Agora, mudando radicalmente, aí vai um filme maravilhosos:
Vermelho como o Céu (Rosso Come il Cielo ), filme de 2006 do Diretor Cristiano Bortone.
O filme é lindo e conta a história de um instituto educacional para cegos na Itália. O filme é sensível sem exagerar no drama. As angústias são parte do contexto e não força motriz do filme, que conta uma história verdadeira e maravilhosa.
Como diria Jopi, um finlandês que conheci quando estive por lá em 1990 e, infelizmente, nunca voltei a ver: Se você alguém como um deficiente, a deficiência está na sua visao.

E já que estamos indo por aí, masi um filme imperdível: 
Temple Grandin, do diretor Mick Jackson.
Também baseado em uma história veridical a obra conta a história de uma garota autista que revolucionaou a cultura bovina nos EUA. É imperdível!
Pra quem quiser ter uma idéia, aí vai a webpage da Dra, Tmple Grandin  http://www.templegrandin.com/ ou http://www.grandin.com/