Friday, February 18, 2011

My doubts are now so deep and so subtle that they seem simple. Like a foggy morning, peaceful, calm, but not clear. And the wise thing to do is to wait for nature and time to work it out.

Minhas dúvidas me parecem agora tão profundas e tão sutís, que parecem simples. Como uma manhã nebulosa; pacífica, tranqüilo, mas não clara. E o mais sábio a fazer é esperar a natureza e tempo fazerem o seu papel.

Wednesday, February 16, 2011

E eu realmente amei este filme!

Friday, February 11, 2011

Do baú e meio empoeirado, mas achei um trechinho de uma entrevista comigo que eu não tinha visto, então...fica aqui pra registro.

Monday, February 07, 2011

um dos maiores crescimentos para o espírito é internalizar a consciência da impermanência de tudo

E é também impermanente a consciência de que tudo é impermanente
Difícil entender nosso tamanho neste mundo, sendo que o mundo que conhecemos é somente aquele que temos dentro de nós.

Thursday, February 03, 2011


Três Filmes
Vamos lá aos comentários livres da semana.

Primeiro filme, que nada tem de novo,…nem de filme quase:  
Os Mercenários       ( The Expendables ).
O filme, que é mais um roteiro do Sylvester Stallone deixa a desejar em quase tudo que eu entendo por pilares de um bom filme. A única coisa em que o filme foi primoroso foi na escolha dos atores, que, no entanto, atuaram bem em papéis medíocres num roteiro desinteressante com uma trama que não vale nada. Passei o filme todo esperando ele começar e ele acaba sendo tão ridículo que dá até vergonha. Os herois do filme, em tese um grupo de bem treinados mercenários, chega a uma pequena nação Latina, cujas cenas, alias, foram feitas no Brasil em boa parte, e em menos de meio dia já for a identificados pelo exército, arrumaram uma tremenda bagunça e tem de fugir em uma escapada desastrosa. Os caras são muito ruins mesmo! Planejamento zero, execução porca. E esses caras são os herois??!! Triste!
Pra quem quiser teimar: www.osmercenarios.com.br


Agora, mudando radicalmente, aí vai um filme maravilhosos:
Vermelho como o Céu (Rosso Come il Cielo ), filme de 2006 do Diretor Cristiano Bortone.
O filme é lindo e conta a história de um instituto educacional para cegos na Itália. O filme é sensível sem exagerar no drama. As angústias são parte do contexto e não força motriz do filme, que conta uma história verdadeira e maravilhosa.
Como diria Jopi, um finlandês que conheci quando estive por lá em 1990 e, infelizmente, nunca voltei a ver: Se você alguém como um deficiente, a deficiência está na sua visao.

E já que estamos indo por aí, masi um filme imperdível: 
Temple Grandin, do diretor Mick Jackson.
Também baseado em uma história veridical a obra conta a história de uma garota autista que revolucionaou a cultura bovina nos EUA. É imperdível!
Pra quem quiser ter uma idéia, aí vai a webpage da Dra, Tmple Grandin  http://www.templegrandin.com/ ou http://www.grandin.com/

Thursday, January 27, 2011

Este é o OKINAWA CHURAUMI AQUARIUM, no Japão.

Há algum tempo escrevi aqui um artigo questionando a mensagem transmitida pelos aquários. Como tudo que eu aqui escrevo, era um pensamento de passagem. Uma reflexão aberta a criticas e troca. Continuo acreditando que a idéia de incentivar a existência de animais em cativeiro é controversa. Entendo a importância dos zoos e dos aquários para a pesquisa, mas tempo que a idéia de apreciar animais aprisionados cresca enquanto deveria diminuir.

De qualquer forma, estou certo de que nada se assemelha à experiência de visitá-los em seu próprio meio, livres, soltos e cheios de vida. Quando voltei de uma viagem no ano passado cheguei com esta sensação muito presente e a compartilhei em um pequeno texto sobre Galápagos e a experiência de mergulhar por lá. Mas acho o aquário de Okinawa demasiadamente impactante. Não sei se é bonito ou trágico, mas é, sem dúvida, emocionante e divido aqui com vocês este vídeo impressionante.


Friday, January 21, 2011

Guit Shabes pra quem é de Guit Shabes!






...e pra quem não conhece a referência:

Monday, January 10, 2011

Quanto menos convictos estivermos sobre as nossas verdades, mais escutadas elas serão.
Quem vê e cala pra não incomodar o outro, incomoda a si mesmo e mantém o outro cego.

David e Golias
 
Esta passagem é bastante conhecida, e trata de um conflito latente clássico no ser humano e seu frágil psiquismo. Os pequenos podem vencer os grandes. Não precisam sucumbir ao gigantismo daqueles que os oprimem. Podem com agilidade, vencer a força opulenta daquele que o cobre com sua gigantesca sombra. Acreditar nisso nos conforta e nos dá coragem para seguir nossas batalhas infindáveis.
Mas vez por outra a fragilidade da minha fé é duramente abalada e, por fatos e tropeços, tendo a crer que esta situaçõa é bem rara e improvável. No Mercado das relações corporativas, sinto que os Davids estão perdendo. A força dada pelo gigantismo das grandes corporações está sendo usada, sim, para esmagar os pequenos e espremelos com seu imenso peso e se incontestável poder.
Talvez falte aos pequenos a coragem para crer que podem vencer e a ousadia para lançar a sua pedra ao invés de curvar-se com medo da aniquilação. Pode ser. Mas me dói a consiência crescente de que, dos gigantes, não virá, jamais, proposta que não seja a de que o pequeno curve-se ou sucumba. A saúde mútua não é preocupação do grande. E por mais que alguns, em seu discurso sustentável, apresentem posturas de relacionamento muito diferentes, são raras as ações que demostrem isso na realidade. Eu, pelo menos, não as tenho encontrado.

Tenho andado calado.
Pode parecer que por falta de pensamentos, mas é justamente o excesso deles que me cala. Como um ônibus lotado que de tão cheio dificulta o fluxo e torna o simples exercício de ir de dentro pra for a um esforço tremendo.
Enfim, época de meditação, pensamentos, mergulhos e conversas. Muitas conversas importantes, profundas, significativas.
Mas a vida não é u fluxo constante, jamais. É uma montanha russa om quedas, subidas, acelerações e paradas, e isto a torna interessante, vibrante, e às vezes angustiante.
Bem,…veremos o que isto tudo reserva neste novo ano.
Um excelente 2011 para quem assim desejar!

Thursday, December 16, 2010


Todo acordar pode ser um novo nascer
(to a dear brother) 
Hoje me assustei. Sabe aquela coisa de trabalhar demais, sob stress e sem parar pra relaxar e escutar de verdade o coração e a alma. A história é clássica, mas hoje passou perto demais.
É difícil acreditar que as coisas podem acontecer conosco, porque preferimos nos alimentar das emoções que elas provocam quando acontecem com os outros. A realidade, porém, é mais direta: Elas podem, sim, acontecer conosco. Cuidar-se é uma atitude diária. Começa já. Não dá pra deixar pra amanhã, porque deixar pra amanhã torna-se um hábito. Um mal hábito!
Cuidar-se dá trabalho. Dá trabalho porque demanda discuplina e provoca os outros para que te pressionem a parar com isso. Todos incentivam, mas ao mesmo tempo te combram com demandas infindáveis que jamais caberão no tempo.
A atitude de cuidar-se é uma atitude de amor, pela vida e por si próprio. É uma attitude de humildade, ao aceitar nossa mortalidade e nossa fragilidade.
Somos seres maravilhosos, munidos de ferramentas maravilhosas que mal usamos e pouco aprendemos a usar. Usamos pouco o corpo, pouco a mente, pouco a alma. Usamos pouco nossas conexões, o amor que há no mundo e o mundo ao nosso redor. Usamos muito da forma errada, usamos pouco da forma boa.
Pare agora! Uma ano novo vai começar. Aproveite a oportunidade. Mas a mudança não vem do novo ano, vem de você.
Budha certa vez disse: Todo acordar é um novo nascer. Ao que um monge com quem muito estudei completou: E cada segundo pode ser seu acordar.
Desejo que meu amigo querido, irmão, alma boa, iluminado, ache seu caminho para acalmar sua mente, escutar sua alma e viver sua vida. Pois há muita vida nele para ser vivida. Muita riqueza para ser desperdiçada na velocidade do tempo. 
Você tem a coragem e a sabedoria pra fazer da sua vida tudo o que ela merece. Não viva apenas para atender as demandas dos outros, pois você é uma pessoa especial e todos acharão confortável te demandar sempre.
Meu coração sofre com tua angústia meu irmão. 
Compartilho com vocês o comunicado desta semana da 

As baleias não têm muito tempo. Os barcos de baleação japoneses estão no seu caminho para o Sul – mas somos, também!Temos quase 90 crewmembers, quem são acusados com uma coisa que fez alguma vez uma diferença em um movimento social – a paixão e iniciativa de indivíduos. Estes indivíduos são dispostos a sair ao mar e fazer uma estante contra os assassinos de baleia.
Prezado Apoiador,

As baleias não têm muito tempo. Os navios baleeiros japoneses estão a seu caminho para o Sul – mas nós  também estamos!

Temos quase 90 tripulantes voluntários, carregados com a única coisa que fez alguma diferença em um movimento social – a paixão e iniciativa de indivíduos. Estes indivíduos estão dispostos a sair ao mar e se depararem contra os assassinos de baleias.



Sea Shepherd parte para a sétima campanha em defesa das baleias: Operação Sem Conciliação
14 DEZEMBRO 2010
Depois de meses de preparação, a Sea Shepherd Conservation Society oficialmente partiu para sua Campanha em Defesa das Baleias 2010-11, a Operação Sem Conciliação. A frota deste ano é a mais forte até hoje, incluindo os navios veteranos Steve Irwin e Bob Barker, com a adição do trimarã recém-adquirido Gojira, Godzilla em japonês, com a rapidez e energia necessárias para superar os baleeiros e colocar um fim às suas vergonhosas atividades.

Clique e leia a íntegra.

Onde está a frota baleeira japonesa?
23 NOVEMBRO 2010
Comentário por Paul Watson


Nisshin Maru no porto, em 29 de novembro
Onde no mundo está a frota baleeira japonesa? Eles deveriam estar a caminho do Oceano Antártico para matar baleias.

A frota baleeira não se afastou do Japão ainda. Eles deveriam estar a caminho do sul, mas os navios continuam amarrados ao cais na Terra do Sol Nascente.

Seria maravilhoso se eles decidissem permanecer neste lugar. Talvez eles tenham jogado a toalha e não retornarão para o Oceano Antártico. Podemos ter esperança.

Há muitas possibilidades:

(1) Eles pararam e se renderam. Vitória total para as baleias.

(2) Eles ouviram que Michelle Rodriguez está a bordo do Steve Irwin, viram Avatar e decidiram não mexer com ela.

(3) O Imperador decidiu que era hora do Japão entrar no século 21 e pediu o fim da caça às baleia
Graaande final de semana em Paraty!

Parabéns pros novos mergulhadores!!
Mais uma turma da Scuba Point que se forma, e as águas ganham novos mergulhadores. Isso é, sim, uma comemoração, porque mais mergulhadores significa mais gente aprendendo a respeitar e admirar a vida nos oceanos, e, consequentemente, comprometidos com esta luta. A luta pra preservar e conservar os mares. Bem vindos e bons mergulhos!
 



O que muita gente acha que é uma mensagem, é apenas uma linguagem, e o que acham que é apenas uma linguagem, esta sim é, em si, a mensagem.

Tuesday, November 23, 2010

E pra aproveitar a balada das entrevistas importantes, aí vai a última do Raul!
Excelente... Dale Noviorque!

O Mistério que não acabou, e o que já se sabia se reforçou

"Quando abandonei o direito e me dediquei à carreira artística, sabia que a carreira artística era inútil. Eu hoje consegui ser um advogado mais inútil que qualquer artista."  Vandré

Outro dia postei um comentário sobre a entrevista de Geraldo Vandré na Globo News, dada no dia em que ele completava, sozinho, seus 65 anos.
Tentei assistir a entrevista novamente, mas não consegui.
Me incomodou demais. Me deixou entre triste e angustiado. De qualquer forma, pra quem não assistiu, reforço:  
Assista!
Coloquei ela aqui no Blog. Por favor, assita pois a história política perigosa e vergonhosa da política ainda recente não pode perder-se antes de esfriar, pois periga, assim não esfriar jamais. Se este país vai mudar é porque ele será mudado. E os que construiram a sua pobreza, seguem por aí convibendo com a verdade e a ilusão que se vende de uma nova era.




A entrevista começa dizendo que um dos maiores mistérios da MPB terminará naquela entrevista. Pra mim o mistério que havia segue, e o que, na verdade, todos sabiam, se reforçou.


Friday, November 19, 2010

Entrevista Marcio Svartman #ONWEEK

Entrevista publicada na Revista OnWeek - setembro 2010 quarta-feira, 15 de setembro de 2010, 11:25


Marcio

No terceiro dia do ON Week, o Marcio Svartman vai falar sobre o papel que o medo exerce nas nossas carreiras e negócios, principalmente no que diz respeito à vida corporativa jovem. Além da palestra, o consultor também estárá presente em uma matéria na Results#21 (rodando na gráfica enquanto escrevo esse post), sobre as novas relações hierárquicas corporativas,  nas quais o medo e a incerteza ainda são sentimentos bastante presentes. Então, enquanto você aguarda o evento (inscreva-se aqui) e a revista, adianto abaixo a entrevista que o Alê Finelli fez com ele para a reportagem.
Muitas empresas afirmam serem mais amplas e abertas ao diálogo. Como tem sido isso na prática? As relações entre os funcionários, de diferentes posições, estão realmente mais horizontais?
Acho que compararmos com as relações de trabalho até a década de 80, sim. Há uma diminuição das barreiras hierárquicas na empresa. Isto não quer dizer que elas sumiram. Além disso, uma mudança leva tempo para acontecer. Tirar as paredes, manter portas abertas e dizer que qualquer um pode dirigir-se ao presidente são atitudes simbólicas. Elas indicam o início da mudança, mas leva tempo para que estas intenções tornem-se realidade. As barreiras contruídas na mente das pessoas ainda não foram rompidas. Há muita fantasia sobre as relações hierárquicas, e estas fantasias existem desde que o homem começou a organizar-se em sociedade. No livro Totem e Tabu, de Freud, ele descreve de forma fascinante os rituais de relacionamento com os líderes em tribos primitivas na Oceania. Todas as dificuldades  já estavam lá, e seguem existindo. Rompê-las implica na contrução de um novo modelo mental. No dia-a-dia vejo, ainda, muito medo nas pessoas em dirigirem-se com espontaneidade a seus superiores na empresa. É uma pena, mas a realidade ainda é esta de maneira muito forte.
A forma como a Geração Y se relaciona com seus superiores é, de fato, diferenciada?
A maneira como esta geração vê a hierarquia é, sim, diferente. Mas eles também sabem perceber quais são os códigos adequados nos ambientes em que estão inseridos. Todos nós fazemos isto. É uma questão de sobrevivência nos grupos. Se um profissional acha que a formalidade para chegar ao presidente não faz sentido, ele pode ter mais facilidade de rompê-la, mas isto não quer dizer que ele irá ignorá-la, pois sabe que a organização é como uma sociedade, e tem suas regras. Algumas formais, outras não.
Então, quais são os caminhos para diminuir as distâncias hierárquicas?
É uma mudança cultural. Isto quer dizer que a mudança deve acontecer em diferentes níveis. Quando esta geração começar a subir a cargos mais altos, estas barreiras já irão diminuir naturalmente. A geração anterior, chamada Geração X, já está fazendo isto, pois também é bem menos formal que as gerações anteriores. Portanto, há uma diminuição neste gap que acontecerá naturalmente. Mas a grande dificuldade que ainda não foi abordada é reaprender a usar o diálogo como elemento de trabalho. Criar mecanismos adequados para a troca e a construção conjunta é um passo fundamental para que a diminuição da distância hierárquica torne a empresa mais criativa, inovadora e agradável. Ao invés de transformá-la em uma bagunça. Isto parece mais simples do que é na realidade, e as empresas não sabem fazer isto, nem a turma da Geração Y.
Fazendo um balanço disso, você acha que dá para concluir que as questões hierárquicas são mais pessoais do que geracionais?
Os dois aspectos influenciam este comportamento. Há um componente pessoal, que diz respeito à personalidade, mas também ao histórico de vida de cada um. Mas é inegável que há um componente cultural muito forte e importante. E este componente é diferente a cada geração.