Curtindo a Grama
Será que vamos retomar as praças e os parques?
Empolgado com o casamento de meus grandes amigos no meio da Praça, a discussão do público e privado ganhou espaço em mim e, claro, aqui no blog. Cada vez que viajo e vejo centenas de pessoas curtindo seus horários de almoço deitados nos gramados em qualquer cidade da Europa, eu me pergunto o que saiu errado com a cultura no nosso país. Isso é mais uma das coisas que o movimento New Hippie precisa tocar: o uso dos espaços públicos. O renascimento das praças e gramados. Pra vocês terem uma idéia do absurdo, o Centro Empresarial de São Paulo é um dos poucos conjuntos de prédios comerciais na cidade que ainda tem uma belo gramado ao seu redor. Pasmem: É proibido sentar na grama. É proibido ficar nestes espaços! Ridículo. Enfim, só pra arejar, segue um trecho que pra mim é emblemático. É a abertura do filme Hair, um ícone do movimento hippie. Nada melhor pra brindar o movimento New Hippie. Aí fica bem evidente como a ação do movimento era sempre se opor ao Estado. Minha sugestão, quando falo do movimento New Hippie, é que possamos fazer esta pequena correção no curso das ações. Vamos abraçar o Estado, se aproximar dele reinvindicando direitos e cobrando responsabilidades. O hippies achavam graça em se opor às instituições. Acho que as instituições precisam se flexibilizar e aprender a manterem-se mais influenciáveis pelo entorno. O Estado deve, definitivamente, aprender a servir à sociedade, e não ser servido por ela. Isto é uma deturpaçao absoluta do papel do Estado no Brasil. Ainda há muito a ser corrigido neste sentido. Como bem apontou Rousseau "Bem longe de o Rei dar a seus vassálos subsistência, são esses que a dão a ele." O que dizer então de uma democracia!?
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