Twittando e se Enrolando!
@as empresas precisam aprender a lidar com isso.
Sabe quando eu falo que as empresas precisam aprender a lidar com a transparência e o diálogo? Pois é; há uma mudança muito grande na forma de se comunicar com o mercado hoje. Primeiro, existem muitos públicos com quem a empresa precisa se comunicar. Depois, esta comunicação não pode mais ser unidirecional. Acabou a era onde a informação era construída e depois disponibilizada. Hoje ela é provocada e depois segue se construindo. Segue pelas mídias sociais que misturam pessoa física e jurídica num processo inevitável. Seguem agregando opiniões de muitos e de muitas vertentes.
As ações precisam ser vistas de forma estratégica e é preciso preparação para lidar com o que ela gerará. Saber reagir à imprevisibilidade. A transparência e a preparação para estabelecer um diálogo franco, consistente e estratégico com os diferentes públicos é indispensável para qualquer empresa hoje. Para qualquer marca.
As reações acontecem em alta velocidade e isto pode levar ao erro. Muitas empresas agem mal, preparam mal seus executivos para lidarem com tamanha exposição. Depois, lidam mal com as conseqüências disso. O processo vira uma bola de neve transloucada e ninguém analisa direito pra entender aonde ela começou. A tendência continua sendo escolher alguém pra carregar a culpa e fingir que o problema estava ali.
Na minha opinião: Erro comum, mas que condenará algumas empresas que irão se perder nesta profunda mudança, que vai, inevitavelmente, demandar que as organizações sejam muito diferentes do que ainda são hoje!
Mais uma vez: Transparência e diálogo são indispensáveis, mas as empresas e seus executivos ainda precisam aprender a lidar com eles.
Wednesday, March 31, 2010
Monday, March 29, 2010
Pessach. Chag Sameach
Jewish Passover involves ceremonies in order for us not to pass over it.
A lot of people say it’s a period of freedom. One might ask: Then, why are there so many rules? We can not eat cereals or any bread. In the ceremonial dinner there are a lot of rules, restrictions, order… The point is: they meant to remember us about the lack of freedom. In order for us to give freedom it’s proper value. We also have to remember that freedom brings the possibility of choosing, and so, brings responsibility. It brings the necessity to learn how to make good choices.
I consider it one of the most important messages of the period. Many times it’s a forgotten one, but it shouldn’t be. Specially now when we have access to almost every peace of information. Good or bad, beautiful or ugly.
It is, indeed, a time of freedom for many of us. But it’s a time to learn how to make good choices. So… what is a good choice? I don’t really think I have a proper answer for that, but I surely believe that good choices are the ones that consider the long term, and consider that the other is a part of myself, some how. We have to be more focused in making this world an amazing place to live, for all of us. Let us hope that, once more, if the sea opens, we might just cross it to meet good friends.
Jewish Passover involves ceremonies in order for us not to pass over it.
A lot of people say it’s a period of freedom. One might ask: Then, why are there so many rules? We can not eat cereals or any bread. In the ceremonial dinner there are a lot of rules, restrictions, order… The point is: they meant to remember us about the lack of freedom. In order for us to give freedom it’s proper value. We also have to remember that freedom brings the possibility of choosing, and so, brings responsibility. It brings the necessity to learn how to make good choices.
I consider it one of the most important messages of the period. Many times it’s a forgotten one, but it shouldn’t be. Specially now when we have access to almost every peace of information. Good or bad, beautiful or ugly.
It is, indeed, a time of freedom for many of us. But it’s a time to learn how to make good choices. So… what is a good choice? I don’t really think I have a proper answer for that, but I surely believe that good choices are the ones that consider the long term, and consider that the other is a part of myself, some how. We have to be more focused in making this world an amazing place to live, for all of us. Let us hope that, once more, if the sea opens, we might just cross it to meet good friends.
Sobre o Diálogo
(clica)
Tenho ouvido falar muito sobre a importância de contruir diálogos dentro das empresas e entre estas e seus stakeholders. Alguns parâmentros de referência e contrução de valor de marcas já estão buscando formas de forçar para que isto aconteça. O modelo de relatórios GRI, que é hoje um dos mais importantes formatos de relatórios de sustentabilidade no meio corporativo, define que o diálogo entre os stakeholders deve acontecer já na definição dos temas centrais do próprio documento. Cada vez mais a comunicação que mais será valorizada pelo mercado será aquela baseada na absoluta transparência, evidenciando quem é a empresa a partir de muitos olhares e diferentes vozes. As empresas precisam aprender a fazer isto e não subestimar a inversão que isto significa e, muito menos, a aprendizagem que isto demanda de suas equipes, diretorias e assessorias.
(clica)
Tenho ouvido falar muito sobre a importância de contruir diálogos dentro das empresas e entre estas e seus stakeholders. Alguns parâmentros de referência e contrução de valor de marcas já estão buscando formas de forçar para que isto aconteça. O modelo de relatórios GRI, que é hoje um dos mais importantes formatos de relatórios de sustentabilidade no meio corporativo, define que o diálogo entre os stakeholders deve acontecer já na definição dos temas centrais do próprio documento. Cada vez mais a comunicação que mais será valorizada pelo mercado será aquela baseada na absoluta transparência, evidenciando quem é a empresa a partir de muitos olhares e diferentes vozes. As empresas precisam aprender a fazer isto e não subestimar a inversão que isto significa e, muito menos, a aprendizagem que isto demanda de suas equipes, diretorias e assessorias.
Friday, March 26, 2010
O Mundo está um Caos! ...Graças a Deus.
A Geração de Conhecimento no Mundo da Complexidade.
O mundo está cada vez mais complexo. Mas a idéia de complexidade é só a aceitação de nossa condição limitada. Após a Revolução Industrial o conhecimento se tornou totalmente positivista. Compreender o funcionamento do mundo passou a ser o objetivo da ciência e transformou o mundo numa coleção de leis de causa e conseqüência.
Pra mim é a hora de aceitarmos que não conseguimos explicar o mundo de forma absoluta. Ainda existem, e sempre existirão, lacunas inexplicáveis, e precisamos aprender a aceitar.
Há uma dicotomia entre uma estrutura de ciência positivista e a diversidade de possibilidades que o mundo nos oferece.
Há uma discussão fervilhando em quase todas as instituições e grupos voltados à produção de conhecimento. Diz respeito ao espaço que há de ser dado às teorias da complexidade ou Teoria do Caos.
A Teoria do Caos parte do princípio de que o mundo é formado por uma multipliscidade de variáveis que se cruzam e tornam cada situação singular. Nada é igual ao que passou antes. Em cada situação haverá variáveis únicas, e às vezes imperceptíveis.
O crescimento das teorias da complexidade e o espaço que elas vêm ganhando no mundo da produção da ciência e do conhecimento, seja através da física quântica, seja através do estudo da subjetividade, trazem à tona a importância da singularidade e, assim, a importância central do indivíduo.
Finalmente começamos a resgatar o indivíduo.
A aceitação de que há sempre uma relativização da verdade, destrói a posição estática do saber e a posição defendida de educadores que se apóiam na idéia do suposto saber inquestionável, trazendo educadores e “educandos” para o mesmo plano.
Educadores terão, mais do que nunca, de serem efetivamente especialistas em desenvolvimento humano. Em gerar espaço e incentivar a aprendizagem.
As instituições de formação precisam, cada vez mais, ser espaços de troca, de interações que trazem os professores para o papel de experientes facilitadores.
O resgate do individual e da dimensão construtiva do conhecimento adquire significação essencial no caso de todos os campos de estudo do humano.
Gerar conhecimento neste contexto, começa ao assumirmos o quão pequena é nossa capacidade de entender, e aceitar o quanto ainda não sabemos.
A Geração de Conhecimento no Mundo da Complexidade.
O mundo está cada vez mais complexo. Mas a idéia de complexidade é só a aceitação de nossa condição limitada. Após a Revolução Industrial o conhecimento se tornou totalmente positivista. Compreender o funcionamento do mundo passou a ser o objetivo da ciência e transformou o mundo numa coleção de leis de causa e conseqüência.
Pra mim é a hora de aceitarmos que não conseguimos explicar o mundo de forma absoluta. Ainda existem, e sempre existirão, lacunas inexplicáveis, e precisamos aprender a aceitar.
Há uma dicotomia entre uma estrutura de ciência positivista e a diversidade de possibilidades que o mundo nos oferece.
Há uma discussão fervilhando em quase todas as instituições e grupos voltados à produção de conhecimento. Diz respeito ao espaço que há de ser dado às teorias da complexidade ou Teoria do Caos.
A Teoria do Caos parte do princípio de que o mundo é formado por uma multipliscidade de variáveis que se cruzam e tornam cada situação singular. Nada é igual ao que passou antes. Em cada situação haverá variáveis únicas, e às vezes imperceptíveis.
O crescimento das teorias da complexidade e o espaço que elas vêm ganhando no mundo da produção da ciência e do conhecimento, seja através da física quântica, seja através do estudo da subjetividade, trazem à tona a importância da singularidade e, assim, a importância central do indivíduo.
Finalmente começamos a resgatar o indivíduo.
A aceitação de que há sempre uma relativização da verdade, destrói a posição estática do saber e a posição defendida de educadores que se apóiam na idéia do suposto saber inquestionável, trazendo educadores e “educandos” para o mesmo plano.
Educadores terão, mais do que nunca, de serem efetivamente especialistas em desenvolvimento humano. Em gerar espaço e incentivar a aprendizagem.
As instituições de formação precisam, cada vez mais, ser espaços de troca, de interações que trazem os professores para o papel de experientes facilitadores.
O resgate do individual e da dimensão construtiva do conhecimento adquire significação essencial no caso de todos os campos de estudo do humano.
Gerar conhecimento neste contexto, começa ao assumirmos o quão pequena é nossa capacidade de entender, e aceitar o quanto ainda não sabemos.
Thursday, March 25, 2010
Negócios na China é um negócio da China.
Agora todo mundo quer ser sustentável, todo mundo se preocupa com as relações, condições de trabalho na sua cadeia produtiva, etc e tal...a não ser que você mande fazer na China. Aí, tudo bem. Pra mim, parece meio hipócrita tudo isso. A China é um país que vive sob um regime ditatorial, reprimindo movimentos de independência com violência, como o do Tibet, restringe a liberdade de imprensa, mantém um sistema judiciário fechado vinculado ao governo. Tem índices de poluição altíssimos e jornadas de trabalho gigantes.
O problema dos índices de desenvolvimento econômico é que eles escondem a qualidade deste desenvolvimento. Primeiro a Google comprou essa fantástica briga com a China. Foi ótimo, mas, na real, a China é um mercado grande demais e estratégico demais pra Google abrir mão de verdade. De qualquer forma é interessante ver um conflito desta ordem entre uma empresa e um Estado. Mas se a sustentabilidade e os valores defendidos pelo ocidente fossem realmente levados a sério, as empresas deveriam boicotar um Estado ditatorial. Ao invés disso, injetam negócios na China levando-a a crescer vertiginosamente. Agora, especulou-se que a Dell sairia da China para um ambiente político mais estável. Mas também já se especulou que isto foi apenas especulação para gerar uma competição com a Índia e melhorar as condições de negociação para a Dell.
Não tenho esperanças que a coerência moral venha a direcionar as ações do mercado no curto prazo, e nem me julgo apto a definir se esses valores são tão corretos assim, mas, de qualquer forma, me dou o prazer de pensar nisso e olhar torto para a mentira que estes valores sustentáveis ainda carregam.
Acho que todos os discursos e posturas carregam suas razões e visões, mas sinceramente, é na incoerência do discurso e da prática que eu me incomodo.
Agora todo mundo quer ser sustentável, todo mundo se preocupa com as relações, condições de trabalho na sua cadeia produtiva, etc e tal...a não ser que você mande fazer na China. Aí, tudo bem. Pra mim, parece meio hipócrita tudo isso. A China é um país que vive sob um regime ditatorial, reprimindo movimentos de independência com violência, como o do Tibet, restringe a liberdade de imprensa, mantém um sistema judiciário fechado vinculado ao governo. Tem índices de poluição altíssimos e jornadas de trabalho gigantes.
O problema dos índices de desenvolvimento econômico é que eles escondem a qualidade deste desenvolvimento. Primeiro a Google comprou essa fantástica briga com a China. Foi ótimo, mas, na real, a China é um mercado grande demais e estratégico demais pra Google abrir mão de verdade. De qualquer forma é interessante ver um conflito desta ordem entre uma empresa e um Estado. Mas se a sustentabilidade e os valores defendidos pelo ocidente fossem realmente levados a sério, as empresas deveriam boicotar um Estado ditatorial. Ao invés disso, injetam negócios na China levando-a a crescer vertiginosamente. Agora, especulou-se que a Dell sairia da China para um ambiente político mais estável. Mas também já se especulou que isto foi apenas especulação para gerar uma competição com a Índia e melhorar as condições de negociação para a Dell.
Não tenho esperanças que a coerência moral venha a direcionar as ações do mercado no curto prazo, e nem me julgo apto a definir se esses valores são tão corretos assim, mas, de qualquer forma, me dou o prazer de pensar nisso e olhar torto para a mentira que estes valores sustentáveis ainda carregam.
Acho que todos os discursos e posturas carregam suas razões e visões, mas sinceramente, é na incoerência do discurso e da prática que eu me incomodo.
Wednesday, March 24, 2010
Mercado Prostituido
Dá uma frustraçãozinha na alma de ficar aqui fazendo ponto...
http://barrildeideias.blogspot.com/2010/03/evite-surpresas.html
Dá uma frustraçãozinha na alma de ficar aqui fazendo ponto...
http://barrildeideias.blogspot.com/2010/03/evite-surpresas.html
Do Silêncio
Dois olhares se encontram e se olham por um longo tempo.
- O que?
- O que?
- Você ta me olhando.
- Estou, sim.
- E então?
- O que?
- Por que?
- Por que te olho?
- Por que me olha em silêncio?
- Engraçado...
- O que?
- Foi achar o teu olhar que me tirou do silêncio.
- Mas você continuava em silêncio!
- Não continuava, não.
- Mas você não falou nada!
- Mas já não estava no silêncio.
- Mas sem dizer nada...estava em silêncio.
- Não estava. Estava em ti.
- Mas nada disse.
- Isto te incomodou?
- ...Não sei...
- Te tocou?
- Sim.
- Então eu estava em ti, e vc, não estava também no silêncio. Estava em mim.
- (risos) É...de alguma forma...
- Este lugar não é o silêncio.
- E onde é o silêncio?
- Onde eu estava antes de nos encontrarmos.
- E o que há lá?
- Silêncio.
- Nada?
- O contrário... Tudo.
- Tudo?
- É. Tudo.
- Se há tudo, por que nada se diz quando se está no silêncio?
- Porque tudo, é muito pra se dizer.
- E tudo fica lá fazendo o que? Se explicando?
- Não. Dançando.
- Dançando... E fazemos o que enquanto tudo dança.
- Assistimos a dança, mergulhados nela, profundamente.
- E as pessoas ao redor? Estranham?
- Não há nada ao redor quando estamos no silêncio.
- Não?
- Não para nós. Não para que está nele.
(silêncio)
- Estava no silêncio?
- Não. Estava ainda em ti.
- Mesmo?
- Mesmo.
- O que pensava?
- Vais me dizer quem és?
- Por que?
- Se me disseres, podemos seguir conversando, nos conhecer.
- E se não?
- Vais passar a habitar o meu silêncio.
- E dançar?
- É, talvez por hora, a rainha do baile.
- Adoro dançar.
- Isto quer dizer que se vai? Sem me dizer quem és?
- Melhor assim.
- Se assim me diz, creio.
- Meu ônibus se aproxima.
- É.
- E tu, para onde vais?
- Quando fores?
- Isso.
- Creio que de volta ao meu silêncio.
- E como está lá?
- Não sei. O deixei quando te vi.
- Como imagina que estarás?
- Mais belo, contigo..., mais triste...por hora.
- Parece poesia.
- Do que é feita a poesia, se não do silêncio?
- Me vou.
- Já sei.
- Já sabe?
- Já sabia quando te vi.
- Tchau...
(silêncio)
Dois olhares se encontram e se olham por um longo tempo.
- O que?
- O que?
- Você ta me olhando.
- Estou, sim.
- E então?
- O que?
- Por que?
- Por que te olho?
- Por que me olha em silêncio?
- Engraçado...
- O que?
- Foi achar o teu olhar que me tirou do silêncio.
- Mas você continuava em silêncio!
- Não continuava, não.
- Mas você não falou nada!
- Mas já não estava no silêncio.
- Mas sem dizer nada...estava em silêncio.
- Não estava. Estava em ti.
- Mas nada disse.
- Isto te incomodou?
- ...Não sei...
- Te tocou?
- Sim.
- Então eu estava em ti, e vc, não estava também no silêncio. Estava em mim.
- (risos) É...de alguma forma...
- Este lugar não é o silêncio.
- E onde é o silêncio?
- Onde eu estava antes de nos encontrarmos.
- E o que há lá?
- Silêncio.
- Nada?
- O contrário... Tudo.
- Tudo?
- É. Tudo.
- Se há tudo, por que nada se diz quando se está no silêncio?
- Porque tudo, é muito pra se dizer.
- E tudo fica lá fazendo o que? Se explicando?
- Não. Dançando.
- Dançando... E fazemos o que enquanto tudo dança.
- Assistimos a dança, mergulhados nela, profundamente.
- E as pessoas ao redor? Estranham?
- Não há nada ao redor quando estamos no silêncio.
- Não?
- Não para nós. Não para que está nele.
(silêncio)
- Estava no silêncio?
- Não. Estava ainda em ti.
- Mesmo?
- Mesmo.
- O que pensava?
- Vais me dizer quem és?
- Por que?
- Se me disseres, podemos seguir conversando, nos conhecer.
- E se não?
- Vais passar a habitar o meu silêncio.
- E dançar?
- É, talvez por hora, a rainha do baile.
- Adoro dançar.
- Isto quer dizer que se vai? Sem me dizer quem és?
- Melhor assim.
- Se assim me diz, creio.
- Meu ônibus se aproxima.
- É.
- E tu, para onde vais?
- Quando fores?
- Isso.
- Creio que de volta ao meu silêncio.
- E como está lá?
- Não sei. O deixei quando te vi.
- Como imagina que estarás?
- Mais belo, contigo..., mais triste...por hora.
- Parece poesia.
- Do que é feita a poesia, se não do silêncio?
- Me vou.
- Já sei.
- Já sabe?
- Já sabia quando te vi.
- Tchau...
(silêncio)
A nova liderança no Brasil... Cadê?
Sei que hoje existem muitas escolas capazes de formar líderes incríveis. E que as escolas não são caminhos únicos. No final, liderança é uma questão de responsabilidade.
Acho que os líderes de hoje têm poucas das características importante pros líderes que o futuro precisa.
Características ligadas à ética e à coragem de quebrar estruturas velhas, e à construção de um mundo sustentável de verdade. Principalmente nos campos difíceis de medir, como o das relações, por exemplo. São características ligadas à
coragem de perder no curto prazo pra ganhar no longo.
De perder individualmente pra ganhar no coletivo! E, o mais difícil: determinação pra defender estas idéias.
Acredito que temos uma geração de pessoas incrivelmente preparadas pra revolucionar este país. Mas veja que há um passo fundamental a ser dado: é preciso retomar a instância política.
Não vejo, nas fileiras de formação daqueles que serão empresários, executivos ou mesmo empreendedores, a vontade de entrar na política. É claro. Há pouco a se orgulhar hoje em estar neste meio.
Sou um defensor da democracia e da liberdade de expressão! Mas vivemos hoje uma
democracia pervertida.
Educa-se mal a população e roubou-se do povo a vontade de atuar pelo país!
Há pouco a ser feito por uma geração muito capaz, mas sem motivação para entrar na política e mudar o jogo!
Os instrumentos da democracia estão aí sim. Cabe a nós usá-los a nosso favor. Estou cansado de ver ONGs que fazem o que o Estado deveria fazer! Acho que é a hora de começar a pensar seriamente em reassumir este país e usar a democracia pra construir um futuro sério e um Estado eficiente . Espero que surjam líderes com a coragem que eu nunca tive para fazê-lo.
Sem isto, haverá sempre uma lacuna ao falarmos em novos líderes.
Sei que hoje existem muitas escolas capazes de formar líderes incríveis. E que as escolas não são caminhos únicos. No final, liderança é uma questão de responsabilidade.
Acho que os líderes de hoje têm poucas das características importante pros líderes que o futuro precisa.
Características ligadas à ética e à coragem de quebrar estruturas velhas, e à construção de um mundo sustentável de verdade. Principalmente nos campos difíceis de medir, como o das relações, por exemplo. São características ligadas à
coragem de perder no curto prazo pra ganhar no longo.
De perder individualmente pra ganhar no coletivo! E, o mais difícil: determinação pra defender estas idéias.
Acredito que temos uma geração de pessoas incrivelmente preparadas pra revolucionar este país. Mas veja que há um passo fundamental a ser dado: é preciso retomar a instância política.
Não vejo, nas fileiras de formação daqueles que serão empresários, executivos ou mesmo empreendedores, a vontade de entrar na política. É claro. Há pouco a se orgulhar hoje em estar neste meio.
Sou um defensor da democracia e da liberdade de expressão! Mas vivemos hoje uma
democracia pervertida.
Educa-se mal a população e roubou-se do povo a vontade de atuar pelo país!
Há pouco a ser feito por uma geração muito capaz, mas sem motivação para entrar na política e mudar o jogo!
Os instrumentos da democracia estão aí sim. Cabe a nós usá-los a nosso favor. Estou cansado de ver ONGs que fazem o que o Estado deveria fazer! Acho que é a hora de começar a pensar seriamente em reassumir este país e usar a democracia pra construir um futuro sério e um Estado eficiente . Espero que surjam líderes com a coragem que eu nunca tive para fazê-lo.
Sem isto, haverá sempre uma lacuna ao falarmos em novos líderes.
Tuesday, March 23, 2010
Caramelo Libanês
Tenho me deliciado com os vinhos libaneses que, finalmente, têm chegado ao Brasil com maior variedade. Minha sugestão agora: cinema libanês.
Filme sensível, bonito, delicado na medida certa. Bom humor e roteiro leve sem superficialidade colocam o filme Caramelo, de Nadine Labaki, entre um filme que vale a pena ser visto. Além disto apresenta o líbano com um pouco mais de concretude e sem o torto olhar da mídia quando fala do Oriente Médio em geral. A dica não é nova, mas se o filme passou entre seus dedos como havia passado nos meus, vale a pena resgatar. Assita o filme que ainda é cheio de mulheres lindas e pessoas simpáticas. O filme é de 2007, portanto, a estas alturas o caminho é o DVD. Bom programa pra uma noitezinha com pipocas em casa.
Monday, March 22, 2010
FLOWER POWER
Roupas largas, cores misturadas, coletes de couro surrado, chinelos. Este estilo carrega muitas idéias, mas as idéias estão no mundo, e as roupas são apenas uma das formas para expressá-las.
Os hippies continuam por aí, mais fortes do que nunca. Amadureceram, aprenderam a circular pelo sistema e a dosar melhor suas aventuras. Muitos trocaram de roupas, cortaram os cabelos abrindo mão de uma simbologia tão ostensiva. Os Beatles chocaram o mundo viajando pra Índia. Meditaram e viveram em um Ashram. Hoje estas coisas não causam estranhamento. O termo contracultura não se aplica mais a essas idéias. O crescimento das experiências grupais; danças, música ou outras práticas que buscam nos levar a um contato com uma consciência coletiva, uma mente expandida e uma relação mais sensível indicam que continuamos buscando muito do que foi proposto pela geração de Woodstock. Universidades consideradas de ponta pesquisam o efeito da mente sobre a matéria. Até mesmo a polícia de Washington admitiu que um grupo de pessoas meditando pela paz diminuiu os índices de criminalidade na cidade durante a experiência.
Pois é: descobri que EU SOU UM NEW HIPPIE!!
O movimento hippie que do seu jeito intuitivo e imaturo viu mais longe em alguns aspectos. Não viram umas facetas destrutivas da sua forma de ser, mas carregavam algumas mensagens importantes. A vida em comunidade parece também nos fazer uma falta incrível e não temos idéia de quanto ela nos faz. Sou a favor de experiências de vida em comunidade, ainda que mais curtas e esporádicas. Elas nos fazem falta e deixamos de aprender muito.
Sou apaixonado pelo meu país, mas temos de entendê-lo como uma grande comunidade e, a partir daí, cultivar novamente a consciência de que precisamos cuidar dele.
Temos que assumir nosso papel através dos mecanismos para isso. O desprezo à política é compreensível frente ao que ela se tornou, mas é virar as costas ao nosso direito de cuidar da nossa comunidade. A política deveria ser uma ferramenta para cuidar com amor do bem coletivo.
Enfim, o movimento hippie está aí. Vivo em nós. Amadurecido e menos ingênuo, pois esta é outra característica que perdemos, infelizmente. Parece que o mundo perdeu a ingenuidade como já lamentou brilhantemente Chico Buarque.
Mas temos de seguir a transformação, abraçando nosso lado hippie e com esperança de um dia voltarmos a ser absolutamente ingênuos! Paz e Amor.
Roupas largas, cores misturadas, coletes de couro surrado, chinelos. Este estilo carrega muitas idéias, mas as idéias estão no mundo, e as roupas são apenas uma das formas para expressá-las.
Os hippies continuam por aí, mais fortes do que nunca. Amadureceram, aprenderam a circular pelo sistema e a dosar melhor suas aventuras. Muitos trocaram de roupas, cortaram os cabelos abrindo mão de uma simbologia tão ostensiva. Os Beatles chocaram o mundo viajando pra Índia. Meditaram e viveram em um Ashram. Hoje estas coisas não causam estranhamento. O termo contracultura não se aplica mais a essas idéias. O crescimento das experiências grupais; danças, música ou outras práticas que buscam nos levar a um contato com uma consciência coletiva, uma mente expandida e uma relação mais sensível indicam que continuamos buscando muito do que foi proposto pela geração de Woodstock. Universidades consideradas de ponta pesquisam o efeito da mente sobre a matéria. Até mesmo a polícia de Washington admitiu que um grupo de pessoas meditando pela paz diminuiu os índices de criminalidade na cidade durante a experiência.
Pois é: descobri que EU SOU UM NEW HIPPIE!!
O movimento hippie que do seu jeito intuitivo e imaturo viu mais longe em alguns aspectos. Não viram umas facetas destrutivas da sua forma de ser, mas carregavam algumas mensagens importantes. A vida em comunidade parece também nos fazer uma falta incrível e não temos idéia de quanto ela nos faz. Sou a favor de experiências de vida em comunidade, ainda que mais curtas e esporádicas. Elas nos fazem falta e deixamos de aprender muito.
Sou apaixonado pelo meu país, mas temos de entendê-lo como uma grande comunidade e, a partir daí, cultivar novamente a consciência de que precisamos cuidar dele.
Temos que assumir nosso papel através dos mecanismos para isso. O desprezo à política é compreensível frente ao que ela se tornou, mas é virar as costas ao nosso direito de cuidar da nossa comunidade. A política deveria ser uma ferramenta para cuidar com amor do bem coletivo.
Enfim, o movimento hippie está aí. Vivo em nós. Amadurecido e menos ingênuo, pois esta é outra característica que perdemos, infelizmente. Parece que o mundo perdeu a ingenuidade como já lamentou brilhantemente Chico Buarque.
Mas temos de seguir a transformação, abraçando nosso lado hippie e com esperança de um dia voltarmos a ser absolutamente ingênuos! Paz e Amor.
Friday, March 19, 2010
Cia das Letras está lançando a primeira tradução de Freud diretamento do alemão. Difícil traduzir alemão, com todas as suas flexões e inflexões. Uma língua no mínimo complexa e certamente polêmica! Sempre haverão perdas nas traduções. Isto é absolutamente inevitável. O alemão, em si, já foi assunto de discussão dos filósofos da Escola deFrankfurt, revoltados por ver sua língua usurpada pelos nazistas. Mas, enfim, mais um dos frutos da história da lingua saxônica. Por hora, para quem prefere ler em português, chegou a chance de diminuir um degrau! Importante contribuição para a psicanálise brasileria que, cada vez mais, torna-se um importante movimento na psicanálise mundial.
www.eumaior.com.br
Hoje almocei com o André Melman. Almoço bom, papo ótimo.
Conheci o André anos atrás quando ele trabalhava no mercado financeiro. Na área de marketing. Caindo ficha pra cá, atropelos da vida pra lá: Ele largou tudo. Pediu demissão, vendeu casa, carro, papagaio, bicicleta e se mandou. Foi procurar mais longe. Foi procurar a si mesmo. Coisa que fazemos todos nós o tempo todo, uns conscientes, outro não. Uns procurando por perto, outros por longe. India, Israel, Grécia e por aí foi. Bom, o que interessa é que, de volta, tá produzindo um filme que promete ser interessantíssimo. No mínimo vai tocar num ponto vital: Auto-Conhecimento! Dá uma conferida aí pq vale a pena!
Hoje almocei com o André Melman. Almoço bom, papo ótimo.
Conheci o André anos atrás quando ele trabalhava no mercado financeiro. Na área de marketing. Caindo ficha pra cá, atropelos da vida pra lá: Ele largou tudo. Pediu demissão, vendeu casa, carro, papagaio, bicicleta e se mandou. Foi procurar mais longe. Foi procurar a si mesmo. Coisa que fazemos todos nós o tempo todo, uns conscientes, outro não. Uns procurando por perto, outros por longe. India, Israel, Grécia e por aí foi. Bom, o que interessa é que, de volta, tá produzindo um filme que promete ser interessantíssimo. No mínimo vai tocar num ponto vital: Auto-Conhecimento! Dá uma conferida aí pq vale a pena!
O Segredo dos Seus Olhos
Este vale a pena. Como um bom filme argentino, explora o psiquismo humano de forma rica e profunda. As emoções por trás das ações e, como não poderia deixar de ser, tem como pano de fundo algum dos dramas da Argentina. Os filmes argentinos sempre trazem um drama argentino como pano de fundo. Neste caso: A ditadura e a absoluta inversão e perversão da justiça e dos poderes. Aliás, é exatamente a complexidade da justiça que vem cavalgando neste filme. O que quer dizer justiça? O que é certo e o que é errado? Filosofia boa sobre o ser humano e a sociedade. Amor, vida, angústia e realização direto da tela pro estômago!
Não sei bem porque, mas esta questão da justiça e da restrição das liberdades sempre me pega fundo. Sou um democrata libertário, cada vez mais! Eu adorei o filme!
Na saída, infelizmente uma experiência paulistana. Saímos a pé do Kinoplex, no Itaim-Bibi e quase fomos assaltados! Por pouco, percebemos em cima da hora o cara se aproximando, dei um passo pra frente, olhei na cara dele e ele achou que ia dar trabalho e fazer barulho, tentou disfarçar pra pegar a gente de costas e foi o tempo de atravessar a
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