Inovação na Educação - Assunto Antigo
Nem Só de Velhinhas Atravessando a Rua Vive o Escotismo
Eu fui escoteiro. Escoteiro mesmo, desses de calças curtas e lenço no pescoço. Usei aquele chapéu igual à Policia Montada Canadense e passei centenas de noites da minha vida dormindo em uma barraca.
No Brasil, há muito preconceito quanto ao escotismo.


O escotismo jamais me fez sentir-me idiota, pelo contrário.

Entre aqueles que usavam a roupa de idiota ao meu lado, hoje estão diretores de banco, acadêmicos, professores, executivos, empresários, artistas… Todos profissionais e pessoas maduras, bem sucedidas. Pessoas que aos doze ou treze anos já aprendiam, por necessidade, a fazer reuniões, viver em grupo, debater e tomar decisões. Aprendiam a fazer fogo e usar facas, e assim também a ter responsabilidade. Pessoas que aprenderam a trabalhar pela sociedade, a pensar nos outros, e a viver em harmonia com a natureza muitas décadas antes de falar-se em sustentabilidade.

Há uma diversidade muito grande de grupos escoteiros, muito diferentes entre si. Há que se aprender e desenvolver para que os piores melhorem e os melhores ensinem, mas o escotismo pode ser uma força motriz da mudança de uma sociedade, e, certamente, do crescimento de uma pessoa. Há que se acabar com a visão distorcida, incentivar e participar.
3 comments:
Ótimo post Márcio. Acredito que todos que passaram pela Ava são pessoas que pensam sobre a diversidade, a inclusão, a natureza e o relacionamento humano como base da edução. Parabéns!
Muito bom Marcio!!! todos os escoteiros sao pessoas muito interesantes e aqueles que pasaram por Avanhandava mas ainda...abracos
Moshe Reskin
Tânia, Moshe...que bom vê-los por aqui.
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