Friday, September 16, 2011

Ok, Ok... Os dois carregam atrás de si, muita polêmica. Nenhum dos dois jamais clamou ser perfeito, e não o são. Mas se sua lição de amor entre os povos pudesse ser compreendida, somente coisas boas ganharíamos com isso. Pois isso sem dúvida está na história de ambos: amor e respeito às diferenças.

Friday, September 09, 2011


The End of the Year
Budha and The Balance
(originaly published in portuguese at www.itu.com.br ,... aqui em português)


Once again we’re approaching Rosh Hashaná.  The Jewish new year’s.  A moment of introspection and reflection. In mine antithesis, here I come to share my thoughts.  In this moment I think about my life, my acts, my beeing; and I face the challenge of maintaining the balance.  So simple and so deeply hard.  

In the last weeks this lesson has shown itself specially present for me.  What is the exact moment that we lose the ideal swing of things?  Do not necessarily in a blast of rage, but, for example, in an exacerbate of joy and enthusiasm, that makes us lose the contact with ourselves, lose our limits and exaggerate.  An injured leg in the enthusiasm of a game, drinking too much in the enthusiasm of a party, speak too much in the joy of a conversation… Nothing to be condemned, because in no way is a mistake to be condemned.  But how can we keep our balance? 
I see the image of an artist walking over a thin cord.  He, perhaps an example of equilibrium, does not walk static and without movement.  He walks hanging, from one side to another.  That’s indeed what balance is made of: imbalances that don’t make us fall, but keep us in a constant swing that make us move in the search of the perfect balance, ...that we’ll never find.
But the movement Will lead us across the abyss, keeping us on the thin line, making of each swing, an opportunity of learn. 
Let me share a small Buddhist story, of an author about whom little its known, other than He was an Indian monk, of the 5th century. 
A man considered a bit of a fool was invited to a banquet in the house of a distinguished cook.  Upon tasting the food, He accused it immediately to be without any taste.  The host, the cook, tryed it right away, and smiling, spread a pinch of salt over it.  The guest once again tasted the food, and felt himself fascinated with the marvelous flavor.  Immediately He concluded, obviously, that the marvelous flavor was due to the salt, thinking: If a small pinch of salt has such a divine taste, one can imagine what does a full spoon of it!  He droped his food to the garbage, and filled his plate of the seasoning, leading to his mouth a full spoon of salt! 
To horrible sensation of a full mouth of salt, instead of a delicious meal it’s the price for not realizing that is the balance of things that builds harmony and beauty. 
Balance is subtle, and can not always be seen.  But It is in the balance of elements that each one  can do it’s best, and the absence of an element, no matter how tiny it is, can stop that beauty. 
Those who believe they are isolated from others, and do not need another to be it’s better version.  Those Who doesn’t understand the value of collectiveness, of the group, of the whole, will end up with a salty taste in their mouth.  What is not so good in this time of the year, when we eat candies to sweeten the year to come.
Just as the salt, candies alone will not make the year sweet. 
In this Rosh Hashana, with so many dilemmas surrounding our  people and humanity, I hope  we’ll  be able to extend our conscience about the balance, and the understanding of collectivenes. 
Shaná Tová!  Good year. 

Tuesday, September 06, 2011


Opinião:
A Comunicação Vazia e a Cereja do Bolo
Chery usa frase vazia em seu spot de rádio

Pouco conheço sobre a Chery. Sei que é uma montadora de automóveis chinesa, fundada em 1997, na cidade de Wuhu, província de Anhuí.  Está presente em 80 países, tem 15 unidades produtivas e emprega aproximadamente 25 mil funcionários em todo o mundo. Todas essas informações que constam em seu website, assim como o fato de estarem há dois anos no pais. Não tenho nada contra a montadora ou a marca, nem mesmo contra sua campanha que, na verdade, desconheço. Minha opinião aqui manifesta não tem fundamento nenhum além de minha opinião como profissional de comunicação, disposto a discutir sempre a construção da comunicação.

Mas chamou minha atenção a frase usada no spot de rádio ( que escutei na Transamérica Trânsito). É um daqueles anúncios que ilustram, na minha opinião, o que há de pior na construção vazia de frases de efeito na propaganda e, pra mim, só teve efeito negativo. Não diz nada, e é um desfavor ao uso da língua portuguesa. Não é daqueles trocadilhos que usa a falta de lógica aparente para chamar a atenção, e depois explica-se no contexto. É apenas uma frase que nada diz e acaba sendo veículo para ensinar algo errado.
A frase é

“A Chery vai além da relação de custo X benefício.”
Como assim?? O que isto quer dizer?
Eu explico: nada!

Tudo o que um produto ou serviço oferece é integrado na percepção de valor que cada cliente monta em sua própria cabeça. Não se pode ir além da relação custo X benefício, pois tudo o que for oferecido, seja em qualidade do produto, ou em serviços de valor agregado, posturas da empresa,...tudo faz parte da construção da relação de custo X benefício.

Enfim, a frase é um contra-senso que incentiva a língua mal compreendida. Pra mim não apenas teve efeito negativo, mas denigre a imagem da marca frente à minha percepção. Incentiva as pessoas, e mesmo profissionais em geral à mal compreensão do conceito. É uma dessas como escutei de um aluno de quarto ano no curso de propaganda de uma das escolas consideradas de primeira linha ao dizer: “diferencial, hoje em dia, todo mundo tem. É preciso ter algo mais!” Não!!!! Não, meu querido. Pelo amor de Deus. Se todo mundo tem, não é diferencial! E assim começa o erro na compreensão dos conceitos. Acho que uma empresa como a Cherry não deveria incentivar este tipo de coisa com uma frase vazia como esta.

Acho que a Cherry deveria repensar seu uso em sua campanha, que imagino venha seguindo uma linha de sucesso.