Friday, August 19, 2011

Shabat Shalom!!

Monday, August 15, 2011


Maestro Carlos se foi. Hoje o mundo perdeu parte de sua música.
Mas o mundo não ficou menos musical por sua ida, pois sua passagem por esta dimensão dexou muito. Carlos fez muita gente cantar, inclusive eu. Me fez encontrar em mim o gosto pela música,…e me fez também descobrir que eu não cantava bem. Mas segui até me encontar no sopro, onde vez por outra, até hoje, transformo minha tensão em notas musicais. Carlos fez do mundo um lugar mais musical.
Atenção senõr! Assim ele nos colocava na linha, assim ele nos colocou em discos, peças, nos fez artistas sem nos desfazer crianças. Alguns, com o Carlos se descobriram verdadeiros cantores, divinas vozes. Alguns, inclusive, que o reencontram agora. Outros experimentaram, vibraram por um tempo e guardaram em si esta lembrança deliciosa.
Nas festas também nos fez dançar, pular até o amanhecer.
O Maestro Carlos, como todos que humanos são, conquistou amores e desafetos, mas tocou muita gente. Foi parte da vida de muitos e é parte do que nos tornamos. Hoje tenho na memoria seu sorriso enquanto regia nosso coral, cheio de energia, pronto a nos chamar a atenção e fazer de todos nós…música.
Descanse em Paz querido Maestro.
(Ao Maestro Carlos Slivskin Z’L)

Me impressiono com como ainda é impactante o silêncio. Há poucos sons tão avassaladores como o silêncio. No silêncio absoluto começa a pulsar o medo de que escutemos a alma. No silêncio pulsa o temor de que escutemos nossas mais profundas angústias. O silêncio profundo que se faz, não como recurso para escutar um som que se oculta ao longe, mas o silêncio que se faz apenas para silenciar. O silêncio quieto. O silêncio que acorda a consciência do respirar. O silêncio que nos lembra de nós. Nada fala tão alto quanto o silêncio. Em nenhuma outra condição escuta-se tanto como no silêncio. O silêncio é gigante, é alto, é agressivo. …até que se possa conhecê-lo. Aí sim, o silêncio é paz. O silêncio é crescimento, é aprendizagem, é coragem. É…quieto. Somos nós. Só nós.

Y, a geração que se viu.

Artigo publicado no site da ResultsOn em14 de julho de 2011


Este artigo foi publicado há alguns meses, mas vei à tona ontem numa conversa com alguns novos profissionais. Aqui vai ele, ...again.
 
Na semana que vem estarei batendo um papo com dois jovens talentos sobre, mais uma vez, a intrigante geração Y. Mas há que se dizer que, entre as muitas peculiaridades dessa galera, uma das muito curiosas é o fato de que, pela primeira vez, é a própria geração que gosta de classificar-se como tal. Historicamente, a definição das gerações surge ao longe e apenas resvala na consciência daqueles que efetivamente são parte dela. É uma análise posterior de alguém que lê sobre sua própria geração e se reconhece em algumas das coisas que estão expostas ali, numa sensação de pertencimento meio aliviante e meio flagrante.
Mas a geração Y não! A geração Y veste a camisa de sua geração. Ao mesmo tempo em que constrói aquilo que chamamos de comportamento dos Y, é influenciada pelo que se diz sobre ela. É a primeira geração que lê, se é que podemos considerar 140 caracteres uma leitura, ou assiste o seu próprio comportamento na internet, e é influenciada pelo que vê, tentando usar estes elementos para entender sua própria angústia ou definir seus próximos passos. É uma relação dialética e complexa com sua própria identidade geracional. Os Ys lotam eventos sobre a Geração Y, e gostam de entender os desafios geracionais pelos quais estão passando. Outro dia uma conhecida, profissional de RH, contava sobre um curioso caso. Uma funcionária dizia: “Sabe, eu sou Y, por isso você precisa me dar mais feedbacks!”
Muito bem, galera Y, o desafio é grande! É grande, porém, para todas as gerações, pois cada uma encontra suas dificuldades e problemas. Suas angústias e realizações. Mas a expectativa sobre esta geração cresceu muito. Hoje todos esperam muito dos Y, principalmente eles mesmos! E aí reside um dos maiores de todos os seus desafios.

Wednesday, August 03, 2011

Vou mudar tudo: Blog, site... em breve!